Dolo geral, por erro sucessivo ou aberratio causae
agente achando ter atingido seu objetivo, pratica nova conduta, com finalidade diversa, contudo na análise
foi identificado que a última ação é que produziu o resultado
Ex: Atirar em alguém e jogar o corpo no rio para ocultar o cadáver. Só que a perícia descobriu que a morte foi por afogamento.
Dolo antecedente, atual ou subsequente
Ocorre antes, durante ou após a conduta.
Ex subsequente: apropriação indébita
Quanto a intenção
Direto
1° Grau
Intenção de produzir o resultado
2° Grau
Sem a intenção de produzir o resultado, mas o aceita como consequência necessária de sua conduta
Indireto
alternativo
realiza a conduta com a intenção de produzir um ou outro resultado
Ex: ferir ou matar
eventual
realiza uma conduta que não tem por finalidade a produção do resultado, mas que provavelmente acabará produzindo
Quanto ao objetivo
Genérico
Vontade de praticar a conduta
Ex: Vontade de roubar
Específico
pratica para um fim específico
Ex: quer matar alguém específico
Culpa
A conduta do agente é destinada a um determinado fim (lícito ou ilícito), mas pela violação a um dever
de cuidado, o agente acaba por lesar um bem jurídico de 3°
Violação do dever de cuidado
Negligência
Agente deixa de fazer algo que deveria fazer
Imprudência
O agente faz algo que a imprudência não recomenda
Imperícia
Desconhecimento de uma regra técnica profissional
Quanto ao resultado
Consciente
enxerga possível resultado, mas acredita que não irá ocorrer
Similar ao dolo eventual. Diferença é que ele acredita que não ocorrerá o resultado e, no dolo eventual,
assume o risco do resultado
Inconsciente
não prevê o resultado
Quanto ao objetivo
Própria
agente não quer o resultado
se divide em
Imprópria
o agente quer o resultado, mas, por erro inescusável, acredita que o está fazendo por meio de
excludente de ilicitude ou da culpabilidade