Manual do Socorrista Militar - CBMERJ - Parte II

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Concursos Públicos Manuais operacionais - CBMERJ Flashcards on Manual do Socorrista Militar - CBMERJ - Parte II, created by Darcy Ribeiro on 31/07/2021.
Darcy Ribeiro
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Question Answer
FEAS FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS (FEAS) UTILIZADAS PELO SOCORRISTA PARA ESTABILIZAÇÃO DA VÍTIMA
FEAS para higiene - luvas de procedimento; - almotolia pequena (individual) de álcool 70 vol% gel; - saco de lixo para biológicos.
FEAs para a estabilização da coluna vertebral e extricação a) prancha longa com 3 tirantes b) imobilizador lateral de cabeça c) prancha dorsal curta d) colar cervical e) maca tipo “colher” (scoop). f) maca cesto - terreno rural e montanha g) maca envelope - cenários específicos
A Primeira Lei de Newton, ou lei da Inércia a tendência dos corpos, quando nenhuma força é exercida sobre eles, é permanecer em seu estado natural, ou seja, repouso ou movimento retilíneo e uniforme
A segunda Lei de Newton A força gerada que age sobre um corpo deve ser idêntica ao produto da massa do corpo por sua aceleração. (F = m.a)
A lei ou princípio da conservação de energia A quantidade total de energia em um sistema isolado permanece constante. (a energia não pode ser criada nem destruída: a energia pode apenas ser transformada).
A energia cinética (ou energia do movimento) É uma função da massa e da velocidade de um objeto. Na física, a energia cinética em um objeto é a energia que ele possui devido ao seu movimento. Ec = (m.v^2)/2
Densidade na cinemática do trauma Quanto mais espesso o tecido maior o número de partículas acometidas pelo impacto, sendo maior a quantidade de energia trocada. A mesma velocidade e força tem reações diferentes devido a densidade da massa.
Densidade dos tecidos do corpo humano Ar (maior parte dos pulmões e parte do intestino), água (músculos e a maioria dos órgãos sólidos – como fígado e baço) e sólidos (Ossos).
Trauma penetrante x contuso Se a energia do impacto é direcionada a uma área pequena esta força pode exceder a resistência da pele e o objeto penetrar no tecido (Trauma Penetrante). Se a força é disseminada por uma área maior e não rompe a resistência da pele definimos como Trauma Contuso.
Cavitação Quando um objeto sólido atinge o corpo humano ou se o corpo humano atinge um objeto sólido as partículas do corpo se deslocam de posição normal criando um orifício ou uma cavidade.
condições consideradas “pré-colisão” São aquelas que podem ter potencializado ou causado o acidente. (condições da pista, do veículo, visibilidade, condições clinicas do condutor)
Efeito canivete Vítima de colisão utilizando cinto de dois pontos (ou cinto abdominal), tendo o seu tronco projetado para frente.
Mecanismo de colisões (3 colisões) - veículo x anteparo; - ocupante x estruturas internas do veículo; - órgãos internos x estruturas ósseas.
Efeito chicote Em caso de colisão traseira o posicionamento inadequado do encosto de cabeça pode permitir uma flexão do pescoço da vítima seguida de uma hiperflexão, podendo gerar danos no pescoço e coluna cervical.
Avaliação Primária Politraumatizado ABCDE NC - Nível de consciência A - Abertura das Vias Aéreas e proteção da coluna cervical B - (Boa) Ventilação C - Circulação (perfusão e controle de hemorragias) D - Disfunção neurológica E - Exposição e ambiente
Avaliação do nível de consciência - AVDI - ALERTA - resposta VERBAL - resposta ao estimulo DOLOROSO e - INCONSCIÊNCIA
IMPORTANTE NO "A" (ABCDE) - impedir a hipóxia (estabilizar coluna e abrir as vias aéreas); - se há muita secreção ou sangue (sem aspirador) fazer rolamento 90° e varredura digital com gazes. - no APH a aspiração deve obedecer: pré-oxigenação, aspiração (20 segundos) e reoxigenação.
IMPORTANTE NO "B" (ABCDE) - padrão respiratório, cianose, lesões aspirativas e Spo2 < 90% - vítimas inconscientes, ou respiram acima de 24 incursões/min ou abaixo de 8 incursões/min precisam de suporte ventilatório.
6 Sinais de insuficiência respiratória no APH (não necessário que aconteçam simultaneamente) - agitação; - spO2< 90%; - cianose; - aumento da frequência respiratória; - diminuição da frequência respiratória - uso de músculos acessórios da ventilação.
IMPORTANTE NO "C" (ABCDE) - controlar hemorragia (compressão direta até o torniquete para extremidades. Pescoço e juncional apenas compressão direta por + 3 min). - Curativo compressivo é diferente de compressão direta ( a segunda é preferível).
sinais de choque circulatório alteração da consciência, palidez cutânea, pele fria e pegajosa, pulso radial fino e rápido(somente para o profissional de saúde), enchimento capilar superior a 2 segundos e respiração rápida.
TORNIQUETE - usar modelos comerciais, de barra de torção; largura da banda 5 cm; aplicar a 01 palmo acima da hemorragia; aplicar pressão progressiva até estancar; seguro até 120min; pode ser aplicado um segundo próximo ao primeiro; anotar horário; aplicar sempre que houver amputação traumática.
IMPORTANTE NO "D" (ABCDE) - reavalia, verificar o padrão das pupilas e as condições de sensibilidade e motricidade, avaliando força e movimentos; - doente confuso, combativo ou não cooperativo, está em hipóxia até que se prove o contrário
IMPORTANTE NO "E" (ABCDE) atentar para o ambiente e prevenir a hipotermia expondo o necessário e aquecendo a vítima após terminar a avaliação primária.
história AMPLAS Alergias, Medicações, Prenhez, Líquidos e alimentos, Ambiente do Evento e Sinais e Sintomas
Proteção minimalista da coluna vertebral Envolve a estabilização manual continuada, utilizando colar cervical e blocos laterais de cabeça quando na maca (da ambulância; ou maca cesto, em terreno rural ou altura).
Extricação técnica especial para retirar vítima de situação da qual ela não poderia sair sozinha sem risco inaceitável à integridade da coluna vertebral. Tal técnica pode incluir a orientação oferecida pelo militar para que a vítima em condições, possa se autoextricar.
Autoextricação assistida (orientada e sem o uso do colar cervical.) Sempre que a vítima está em condições (obedece a comandos, não apresenta lesões que impeçam a deambulação ou problema em “ABC”, veículo está sobre as quatro rodas e célula de sobrevivência relativamente intacta).
Modalidades de extricação - rápida ou plano B; - padrão (alinhada) ou plano A; - autoextricação assistida; e - extricação de emergência.
Extricação padrão ou plano A para vítimas não críticas
Extricação rápida ou plano B para vítimas graves (vias aéreas obstruídas, respiração dificultosa/sinais de hipoxemia, hemorragia maciça não controlada/sinais de choque circulatório ou alteração de consciência);
Extricação de emergência para o caso de cenários onde abruptamente se faça ativa alguma grave ameaça à segurança, a qual justifique retirada da vítima até área abrigada (segura – zona morna/fria), e quando identificada parada cardiorrespiratória (PCR), ainda que isto sem medidas de proteção à coluna vertebral.
Autoextricação assistida (orientada) sempre que em condições (obedece a comandos, não apresenta lesões que impeçam a deambulação ou problema em “ABC”, veículo está sobre as quatro rodas e célula de sobrevivência relativamente intacta)
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