Exames de Imunofenotipagem

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Hematologia Mind Map on Exames de Imunofenotipagem, created by Samira Faria on 15/06/2020.
Samira Faria
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Exames de Imunofenotipagem
  1. Prova direta (ou Beth - vicent)
    1. Pesquisa dos antígenos nas hemácias do paciente. Deve ser feita com soros anti-A, anti- B, e anti-AB
    2. Prova reversa (ou prova de simonin)
      1. Pesquisa do anticorpo no soro do paciente. Deve ser feita com hemácias tipadas A e B, com atenção para o fato de que o anticorpo B costuma ser mais fraco (t´titulo fraco) que os demais anticorpos. A prova reversa é uma contra -prova fundamental par a conclusão do exame.
      2. Fenotipagem de A
        1. Realizada para a determinação dos subgrupos A. O principio é a interação antígeno-anticorpos visualizada pela reação de aglutinação da hemácias em presença de lecitinas ou anti-soros monoclonais com especificidades anti-A1 e anti-H1. A reação indicará presença ou ausência entre esses anticorpos e os antígenos presentes na membrana da hemácia do paciente
        2. Determinação RH
          1. Determinação do antígeno D do sistema Rh nas hemácias do paciente
          2. Controle Rh
            1. É um reativo controle com ausênica de anticorpo anti-D e de qualquer outro tipo de anticorpo para todos os sistemas eritrocitários. Este reativo controle tem por finalidade detectar erros ou patogenias existentes no paciente que resulte numa reação positiva do controle
            2. Pesquisa D fraco e controle
              1. Devem ser feitas quando na classificação do Rh (D) existir ausnecia de aglutinação (Rh-). Sua finalidade é detectar o anticorpo fracamente formado contra o antígeno D fraco, devido a sua transmissão genética. nesta prova é necessário usar técnicas mais sensíveis (técnica de coombs indireto , para confirmar a positividade ou negatividade)
                1. D+ : possui o antígeno D completo na sua estrutura, tanto quantitativo como qualitativo
                  1. D fraco: é uma variante de D que apresenta reação mais fraca, possuindo alteração no ponto de vista quantitativo
                    1. D mosaico: falta um ou mais determinantes do mosaico que constitui o antígeno D. Possui alteração qualitativa
                      1. D categoria: falta um ou alguns dos aminoácidos que formam a molécula do antígeno D e poderá ser também imunogênico e se apresentar como D+. possui qualitativas.
              2. Pesquisa de anticorpo intravascular (Técnica de coombs direto)
                1. Tem como princípio a pesquisa do anticorpo intravascular fixado na membrana da hemácia do paciente com a utilização da anti-glubulina humana, conhecida como soro de coombs.
                2. Pesquisa de anticorpos extravascular (Técnica de coombs indireto0
                  1. Tem como princípio a triagem de anticorpos eritrocitários desenvolvidos no soro do paciente pela ausência dos respectivos antígenos correlatos do sistema sanguíneo coma utilização da anti-globulina humana ou soro de coombs, usando a a técnica de coombs indireto
                  2. Identificação de anticorpos irregulares (IAI)
                    1. Tem como princípio a identificação de anticorpos eritrocitários irregulares desenvolvidos pela ausência dos respectivos antígenos correlatos dos sistemas sanguíneos pela utilização de um painel de identificação, constituído de várias hemácias fenotipadas e caracterizadas por diagrama com as características de cada anticorpo de importância clínica
                    2. Fenotipagem dos Sistemas Rh e Kell
                      1. Tem como princípio a interação antígeno-anticorpo visualizada pela reação de aglutinação das hemácias estudadas pela reação de aglutinação das hemácias em presença dos anti-soros. Tem como objetivo a pesquisa de antígenos do sistema Rh e Kell fixados na hemácia pesquisada. O uso da fenotipagem na hemoterapia é muito importante para escolha do concentrado de hemácias mais compatíveis para o paciente quando este apresenta anticorpos de significa clínico importante
                      2. Titulação anti -A, anti-B e anti-D
                        1. Tem como finalidade encontrar a potência do anticorpo existente em várias diluições determinadas . O título dará pelo último tubo onde se observe aglutinação. Titulação anti - A anti-B é muito usada para avaliar anticorpos na circulação sanguínea pelo uso de fatores de coagulação. Titulação anti-D é importante em casos de presença do anticorpo para que se detecte a sua potencia em atividade. Também é válido para outros anticorpos irregulares
                        2. Eluato
                          1. Tem como princípio a liberação do anticorpo por ruptura da membrana da hemácia, é utilizado para identificação de anticorpos quando o TAD está positivo e não foi possível a sua identificação no espaço extravascular
                          2. Prova cruzada
                            1. Tem como princípio a pesquisa do anticorpo existente no siro do paciente (receptor) em relação a presença ou não do antígeno da hemácia do doador. Usada no serviços de hemoterapia como a transfusão sanguínea de concentrado de hemácias
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