Efetivação e reparação de Direitos Humanos

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memória, autoritarismo e violência de Estado. 
Catherine de Andrade Borges
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Catherine de Andrade Borges
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Efetivação e reparação de Direitos Humanos: memória, autoritarismo e violência de Estado. Efetivação é a definição e implementação de políticas públicas para manter os direitos humanos Feito por: leis, educação do público, garantia do respeito e proteção destes direitos.  legislação - leis e regulamentos que protejam os direitos humanos educação do público - para saberem sobre seus direitos garantia do respeito e proteção destes direitos - Reparação é quando estes direitos são violados e precisam ser resolvidos Feita por: responsabilização compensação de vítimas e garantia que estas não ocorram o futuro.  Memória mantém as lembranças para que as mesmas violências não se repitam Formas de manter: preservação da história, conscientização pública, responsabilização, reparação, prevenção de recorrência e empoderamento de vítimas.  preservação da história - manter fresco na memória dos cidadãos os fatos passados, pela publicidade, instituições e programas educacionais conscientização pública - documentação e educação da população dos acontecimentos passados e implementações após isso responsabilização - implementação e punição devida dos perpetradores reparação - compensação, justiça, indenização, apoio às vítimas prevenção de recorrência - instituição e manutenção de políticas que permitam que tais atos não se repitam. empoderamento de vítimas - abrir margem para que as vítimas sejam ouvidas  Autoritarismo: ameaça direta destes direitos e envolve o exercício arbitrário e concentrado do poder por parte do estado, ignorado ou suprimindo os direitos fundamentais dos cidadãos. Formas de driblar: pressão internacional, litígio estratégico, mobilização popular, documentação de violações empoderamento da sociedade civil, diálogo e negociação pressão internacional - países se negaram a fechar acordos com territórios com estes sistema, supressão de benefícios e interações. Isso pode envolver ações diplomáticas, sanções econômicas ou o isolamento político do governo autoritário. litígio estratégico - uso da lei para contrapor medidas autoritárias e não permitir que elas permaneçam em vigência. Isso pode incluir o uso de tribunais nacionais ou internacionais para responsabilizar o Estado por suas ações.  mobilização popular - uso da pressão da população em busca de mudança e conscientização da situação em que vivem. Isso pode envolver protestos, greves, campanhas de conscientização e outras formas de resistência não violenta. documentação de violações - essencial para expor abusos e responsabilizar os perpetradores. Isso pode ser feito por meio de relatórios de ONGs, investigações jornalísticas e documentação independente. empoderamento da sociedade civil -  fundamental para promover a efetivação e reparação dos direitos humanos em contextos autoritários. Isso pode incluir o apoio a organizações de direitos humanos, grupos de defesa dos direitos civis e mecanismos de prestação de contas. diálogo e negociação -  podem ser necessários para promover a efetivação e reparação dos direitos humanos. Isso pode envolver negociações mediadas por terceiros, compromissos de reforma e concessões mútuas. Violência do Estado: Uso ilegítimo e muitas vezes sistemático da força por parte de instituições estatais contra os cidadãos. Efetivação e reparação neste caso: Responsabilização dos perpetradores, reparação de vítimas, reforma institucional, fortalecimento da sociedade civil, justiça transicional, educação e conscientização. Responsabilização dos Perpetradores: A responsabilização dos agentes estatais envolvidos em violações dos direitos humanos é fundamental para promover a justiça e a reparação das vítimas. Isso pode envolver investigações independentes, processos judiciais e punições adequadas para os responsáveis. Reparação às Vítimas: As vítimas de violência de Estado devem receber reparação adequada, que pode incluir compensação financeira, assistência médica e psicológica, medidas de reabilitação e reintegração na sociedade. Reforma Institucional: A reforma das instituições estatais responsáveis pela segurança e aplicação da lei é essencial para prevenir futuras violações dos direitos humanos. Isso pode incluir a revisão de políticas, procedimentos e treinamento para garantir o respeito pelos direitos humanos e a responsabilização dos agentes estatais. Fortalecimento da Sociedade Civil: O fortalecimento da sociedade civil é crucial para enfrentar a violência de Estado e promover a efetivação dos direitos humanos. Isso pode envolver o apoio a organizações de direitos humanos, grupos de defesa dos direitos civis e mecanismos de monitoramento e denúncia de abusos. Justiça Transicional: Em casos de transição de regimes autoritários para democracias, é importante estabelecer processos de justiça transicional que abordem as violações passadas dos direitos humanos. Isso pode incluir comissões de verdade, processos de reconciliação e reformas institucionais para garantir que tais violações não se repitam. Educação e Conscientização: A educação sobre os direitos humanos e a conscientização sobre os perigos da violência de Estado são fundamentais para promover uma cultura de respeito pelos direitos humanos e prevenir futuras violações. Isso pode ser feito por meio de programas educacionais, campanhas de sensibilização e divulgação de informações sobre os direitos humanos e suas garantias legais.  

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