Created by Catherine de Andrade Borges
10 months ago
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São animais de metabolismo lento, propensos a intoxicações. Sempre tomar cuidado com aminoglicosídeos, pois são predispostos a nefropatias e desidratação Tratamento tópico geral: Limpeza com soro fisiológico e depois pomadas com o antígeno adequado. Lembrar sempre de contaminações bacterianas secundárias. Tratamento de suporte geral: Reposição vitamínica e mineral; fluidoterapia Tratamento profilático geral: Correção de manejo Principais doenças: Ectoparasitose 1. Etiologia comum: Puliciose* (Ophionyssus natricis) comum em resgates; Ixididiose (Amblyomma), ambos carrapatos. * Aeromonas hidrófila é usada como vetor da Puliciose e causa pneumonia e septicemia hemorrágica em serpentes. 2. Diagnóstico: Animal apresentando estresse, prurido, descamação, anemia, o próprio agente etiológico e disecdíase. Com Microscopia positiva para o agente etiológico. 3. Tratamento: Triclorfon 0,2% em banhos de imersão, fipronil na ferida e tratamentos gerais. Amônia quaternária no ambiente. Dermatite 1. Etiologia comum: Variada e pode ser usada como norteadora Bacteriana - Salmonela (casco de testudines); Citrobacter (Pododermatite); Dermatófitos Fúngica - Tricophyton, Crisosporum, Aspergilus, Xantomas (dermatite vesicular em coral) Viral - Poxyvirus (membros de jacaré) 2. Diagnóstico: Animal apresentando descamação, dermatite; podendo ser ulcerativa e necrosante. Exame microbiológico para confirmar agente etiológico. 3. Tratamento: Antibiótico (Gentamicina); Antifúngico (Itraconazol, Cetaconazol); AINE com cautela; analgesia e tratamento tópico. Disecdiose 1. Etiologia comum: A ecdíase é um processo natural de muda de pele no animal, sendo total em serpentes e parcial em lagartos. Ambiente inadequado para este processo, alimentação errada, desidratação, umidade, desrespeito com o espaço do animal são fatores predisponentes. Valendo ressaltar a predisposição a infecção bacteriana secundária. 2. Diagnóstico: Animal apresentando descamação local, dermatite e prurido com complicadores (olhos e cauda) 3. Tratamento: Banhos de imersão em água morna com glicerina e suplementação de vit C (antioxidante) e vit A (proteção da pele e aumento de elasticidade). Abcesso 1. Etiologia comum: Bacteriana e de conteúdo caseoso, já que são animais que não possuem lisozina. Erro de manejo é um fator predisponente. 2. Diagnóstico: Animal apresentando lesão vesicular característica com crescimento contínuo, Diferencial para neoplasias, com citologia e histopatologia confirmatórias. *Antibiograma auxilia na melhor escolha para antibiótico e busca-se o uso de exames de imagem para compreender a extensão da lesão. 3. Tratamento: Procedimento cirúrgico obrigatório (Debridamento e síntese) com pós operatório (Atb para evitar reicidivas, An e AINE), Tópico sendo limpeza com NaCl 0,9%, clorexidine 0,12% e pomada/spray antibiótico. Estomatite 1. Etiologia comum: Bactérias gram - como Aeromonas sp. 2. Diagnóstico: Animal apresentando anorexia, sialorréia, placas caseosas orais, laceração oral, necrose oral, osteomielite, sepse e óbito. Costuma estar imunossuprimido, estressado, sofre por erros de manejo, traumatismos, baixa qualidade de presa e proliferação microbiana no local da lesão. Hemograma, cultura microbiana e histologia compatíveis para o caso. 3. Tratamento: Antibiotico gram - de amplo expectro até o resultado da cultura microbiana, AINES, limpeza das lesões (clorexidine 0,12%), Fluidoterapia, vitamina C e A. Exerese quando necessário. Gastroenterite 1. Etiologia comum: Bacteriana (Salmonela), Protozoário (Eimeria e Isospora), Viral, Helmintos, Secundário ao uso excessivo de Atb (Destruição de flora) 2. Diagnóstico: Animal apresentando apatia, anorexia, êmese, diarréia, hepatomegalia e septicemia. Hemograma, coprocultura, antibiograma e exames de imagem condizentes. 3. Tratamento: Morte do agente etiológico encontrado e tratamento de suporte. Endoparasitose 1. Etiologia comum: Helmintos (Acanthorhabdias); Protozoários (Entomoeba, Eimeria, Cryptosporidium); Rentostomídeos (Lesão pulmonar em serperntes do gênero Botrops) 2. Diagnóstico: Animal apresentando síndrome condizente, com coproparasitológico positivo 3. Tratamento: Antihelmíntico (levamizol, febendazl, praziquantel, pirantel), ivermectina (não recomendada em testudines), protozoacaricida (febendazol, metronidazol) Pneumonia 1. Etiologia comum: Bacterias gram - (Pasteurella, Micobacteriose, Mycoplasma), hipovitaminose A 2. Diagnóstico: Animal apresentando manejo incorreto e particularidades complicadoras como a ausência de diafragma que propcia o acúmulo de fluídos. Dispneia, anorexia, apatia, secreção nasal/oral, estertor respiratório, hemograma condizente; swab/lavado para isolamento; cultura microbiana, antibiograma e RX. 3. Tratamento: Antibiótico, nebulização com ou sem fármacos, AINES + AN, tratamento suporte e cuidado para não formar edema. Hipovitaminose A 1. Etiologia comum: Deficiência de vitamina A que altera o metabolismo de Cálcio, causando metaplasia de origem escamosa e hiperqueratose de epitélio ocular e respiratório. A deficiência pode vir da baixa absorção de betacarotenos - percursor de Vitamina A -, comum em tigres d'água. 2. Diagnóstico: Animal apresentando Incoordenação motora, dificuldade de locomoção, descamação de carapaça, desidratação, blefaroedema e dispnéia. 3. Tratamento: Sempre buscar verificar pulmão do animal, suplementar vitamina A e vitamina C. Hipovitaminose C 1. Etiologia comum: Afecção nos locais onde ela é sintetizada como nefropatia ou enteropatia. Sua deficiência causa dano na síntese de colágeno, afetando diretamente a integridade dos tecidos. 2. Diagnóstico: Animal apresentando ruptura espontânea de pele, hemorragia oral, estomatite e dermatite. 3. Tratamento: admnistração de ácido ascórbico, tratamento sintomático (estomatite, dermatite, disecdíase) e correção do manejo. Hipovitaminose B1 1. Etiologia comum: Comum em carnívoros aquáticos que consomem peixes congelados e não evicerados. No TGI destes peixes, há acúmulo de tiaminase. Quando consumido, naturalmente, compromete a absorção de tiamina. 2. Diagnóstico: Animal apresentando dano neurológico (ataxia, tremores musculares, cegueira e bradicardia) e histórico de alimentação. 3. Tratamento: Administração de B1 e correção e alimento ofertado. Distocia 1. Etiologia comum: Comum em lacertílios e testudines; doença osteometabólica, manejo e deficiência nutricional. Um agravante é a compressão de órgãosa de cavidade celomática e infecções. 2. Diagnóstico: Animal apresentando clínica condizente e RX confirmatório, com diferencial descartado de prolapso cloacal. 3. Tratamento: Primeiro colocar o animal em local adequado para ovoposição espontãnea e administrar IV gluconato de cálcio com ocitocina; caso não funcione, realizar oectomia e salpingoectomia; em testudines, o acesso é via plastrão por celiotomia. Corrigir também manejo: espaço e substrato para ovoposição. Sexagem e definição de período reprodutivo é muito importante. Gota Úrica articular e visceral 1. Etiologia comum: 2. Diagnóstico: Animal apresentando 3. Tratamento: Doença osteometabólica 1. Etiologia comum: 2. Diagnóstico: Animal apresentando 3. Tratamento:
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