Albuquerque, U.P. ( 2009). A qualidade das
publicações científicas – considerações de um
Editor de Área ao final do mandato
pobreza na qualidade da ciência e na
apresentação da ciência (estilo).
“A introdução é vaga e muito genérica. O
autor parece não saber aonde quer chegar.
Não aborda a temática que norteou a
investigação”.
“Os objetivos são confusos
e muitas vezes não guardam
qualquer conexão com os
resultados e conclusões
apresentadas”.
“Os resultados não são
discutidos apropriadamente. Os
autores não contextualizam
seus achados, e escrevem como
se fossem os primeiros no
mundo a abordar tal temátic
“A linguagem é inaceitável. Há tantos erros de
ortografia e gramática que é praticamente
impossível entender o trabalho”.
Má conduta na
pesquisa científica
recorrentes casos de
plágio que denunciam a
“aparente” falta de
honestidade do
pesquisador
Identificação de parágrafos com indícios de plágio:
a) parágrafos consecutivos com diferentes estilos
de redação. b) conjunto de parágrafos sem
seqüência lógica. c) parágrafos que citam artigos
que não estão incluídos nas referências. d)
parágrafos que usam referências de difícil acesso.
Cartilha: Nem tudo que
parece é: entenda o que
é plagio
O plágio acadêmico se configura
quando um aluno retira, seja de livros
ou da Internet, ideias, conceitos ou
frases de outro autor (que as
formulou e as publicou), sem lhe dar
o devido crédito, sem citá-lo como
fonte de pesquisa.
Além de o professor conhecer muito bem o estilo de
escrita do aluno - e saber se ele escreve tão bem ou
não - o texto é o típico exemplo de plágio parcial,
porque os parágrafos são copiados na íntegra, sem
citação, de obras
basta escrever com suas próprias
palavras de modo a explicar todas as
citações, apresentar as fontes no
próprio texto, e, se necessário,
incluir as citações diretas (texto
literal do autor utilizado) à medida
que o trabalho vai sendo
desenvolvido.
Allegretti, F. (2014). Uma
praga da ciência brasileira: os
artigos de segunda. Veja.
Periódicos com fins comerciais.
Cobram pela publicação de Artigo
sem a devida avaliação sobre
credibilidade da pesquisa.
Impressiona ainda mais o fato de
muitos desses veículos serem bem
avaliados pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes),
a americana Science
(1880), para se ter uma
ideia, publica apenas 7%
dos artigos que recebe
notas são consideradas por universidades e
instituições na hora de conceder financiamentos ou
mesmo promoções aos pesquisadores que
frequentam as páginas daqueles veículos
Das 304 editoras, 157 caíram na
armadilha do americano e
publicaram o artigo falso.
Na análise da Thomson Reuters, empresa com a maior base de dados sobre trabalhos científicos no
mundo, o país galgou onze posições, entre 1993 e 2013, no ranking das nações que produzem a maior
quantidade de estudos — hoje ocupa o 13º lugar.
Biondi, A. (2011). Plágio na
produção acadêmica, vespeiro
intocado. Ou não?
entre 2002 e 2006, 25% dos
artigos aceitos pela
publicação continham
imagens adulteradas.
“A pressão sobre professores e alunos, por
uma produção muito rápida de teses e
artigos, pode sim levar ao plágio”,
princípios como a
fidedignidade às fontes,
a originalidade etc.
foram banalizados.
Pressão por resultados estimula desvio de conduta.