Em 13 de maio de 1809, um
ano após a vinda D. João VI e sua corte portuguesa para o Brasil, foi criada a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia ou simplesmente
Guarda Real da Polícia (GRP) na cidade do Rio de Janeiro, pelo então Príncipe
Regente de Portugal D. João (futuro Rei D. João VI).
Sob sua responsabilidade também estiveram os antigos “quadrilheiros”, corpo funcional tradicional,
existente desde a Idade Média, responsáveis
pelo policiamento urbano das cidades e vilas de Portugal e que foi estendido ao Brasil colonial. Tinham
como missão principal a de prender os malfeitores e entregá-los às autoridades
judiciais.
Antecessora das atuais polícias federal e militares estaduais do
Brasil, e mais especificamente da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e
da atual Polícia Militar do Distrito Federal, à Guarda Real da Polícia,
cabia o policiamento das cidades do interior fluminense, além do policiamento
da antiga capital do Reino.
Em 10 de outubro de 1831, por ato do regente
Diogo Feijó, já a Imperial Guarda de Polícia é transformada no Corpo de Guardas
Municipais Permanentes, onde surgiu a Guarda Policial da Província do Rio de
Janeiro, a exemplo do que ocorreu nas demais províncias brasileiras como São
Paulo no mesmo ano.