Manual do Socorrista Militar - CBMERJ - Parte I

O perímetro interno (linha quente) delimita a zona quente, enquanto o perímetro externo (ou de segurança ou de controle) visa o controle de acesso de pessoal, devendo idealmente ser uma barreira física estabelecida pelo CBMERJ ou por agentes de segurança pública em torno das instalações e recursos de socorro convencionais estabelecidos na zona fria. Para o caso de incêndio em veículo de transporte de produto perigoso, o perímetro interno deve ser de:

De acordo com o manual do socorrista militar do CBMERJ, o conceito de mitigação dinâmica corresponde a seguinte alternativa:

Analise as afirmativas a seguir a respeito do cenário de salvamento veicular: I – a primeira providência é “defender” a zona de trabalho, estacionando uma viatura (com giroscópio e lanternas acesos) em posição diagonal, à retaguarda (pelo menos 20 m) dos veículos colididos; II – Depois se distribui linha de cones iniciada à distância de pelo menos 1,5 vezes o limite de velocidade da via. III – Se for noite, houver chuva ou neblina, considerar 3 (três) vezes o limite de velocidade da via. Assinale a alternativa correta:

No salvamento veicular, o conceito de retirar primeiro as vítimas em melhor condição clínica, já que usualmente, há uma só equipe de salvamento veicular, sobretudo no que tange aos membros combatentes (ABS), é conhecido como:

A respeito das ameaças específicas no local no cenário de salvamento veicular, analise as afirmativas a seguir: I – É prioridade localizar e desligar a bateria de 12v, para evitar o acionamento tardio de airbags, o arranque acidental do motor e evitar incêndio II – Ao acessar o interior do veículo, o socorrista nunca deve cortar o cinto de segurança; III – Embora os combustíveis fósseis (gasolina, GNV) e o álcool também sejam produtos perigosos, em virtude da simplicidade, podem e devem ser mitigados sem a necessidade de apoio. Assinale a alternativa correta:

No caso de incêndio em veículos, frente a fogo localizado, o combate pode empregar extintores PQS ou CO2. Quando possível, manter o capô semiaberto, de modo a compartimentalizar a combustão, exaurindo o oxigênio.

Nos evento do fogo em veículo, o combate feito com 2 (duas) ou mais linhas de jato pulverizado em alta pressão, não direcionado ao líquido por ventura derramado, mas à chama. Deve-se manter resfriamento do compartimento do(s) cilindro(s) de GNV a fim de evitar o fenômeno B.L.E.V.E. (boiling liquid expanding vapor explosion) é aplicado no seguinte caso:

No combate a incêndio em veículo com fogo generalizado, a guarnição das linhas deve manter postura de “alarme gases”, pelo risco de explosão ou utilizar canhões monitores. Ao ouvir ruído de escape de gás, alertar e retrair de imediato para fora do perímetro interno.

Sobre a cinemática do trauma, a avaliação preliminar da cena é parte do atendimento e é essencial, tanto para promover segurança das equipes de socorro assim como permitir colher informações sobre a gravidade das vítimas e sugestão de potenciais lesões e ainda direcionar as tomadas de decisão através dos princípios da cinemática do trauma.

Lei que estabelece que a quantidade total de energia em um sistema isolado permanece constante.

O conceito de energia cinética está associado:

Na cinemática do trauma, devemos considerar que a absorção de energia cinética do movimento é principal causador de lesão. Quando uma pessoa é atingida por um objeto gerando algum impacto, ou vice e versa, a quantidade tecido atingido pelo impacto determina a quantidade de transferência de energia. Essa transferência de energia produz a quantidade de dano.

A respeito de evento de perfuração por arma de fogo, é incorreto afirmar que:

Uma lesão por explosão classificada como terciária por definição é decorrente de:

Método recomendado pelo CBMERJ para o socorrista avaliar o nível de consciência de uma vítima é:

Sobre o uso contínuo e permanente da prancha longa é incorreto afirmar:

Pacientes com trauma contuso e rebaixamento significativo de consciência (Escala de Coma de Glasgow < 13) que sugira hipertensão intracraniana, ao serem postos sobre a maca da ambulância, devem:

Quanto à técnica de extricação da vítima, sempre que em condições (obedece a comandos, não apresenta lesões que impeçam a deambulação ou problema em “ABC”, veículo está sobre as quatro rodas e célula de sobrevivência relativamente intacta), deve ser permitida a autoextricação assistida (orientada), sem o uso do colar cervical.

Colete de imobilização dorsal (K.E.D.): Sua indicação tem sido desestimulada frente às pesquisas atuais, uma vez que foi demonstrada sua ineficácia nas ações de proteção da coluna. Limita-se potencialmente à transposição por curtas distâncias, de vítimas com indicação de proteção da coluna vertebral, em cenários angustiados que exijam transporte na posição vertical, onde a prancha não manobre com facilidade, à critério do socorrista. exemplo: escadas “caracol” entre dois pavimentos.

Quanto às modalidades de extricação, a técnica utilizada para vítimas graves (vias aéreas obstruídas, respiração dificultosa/sinais de hipoxemia, hemorragia maciça não controlada/sinais de choque circulatório ou alteração de consciência) é designada como: