Estudo do mecanismo de ação e dos efeitos das drogas.
Para um fármaco promover efeito farmacológico, ele precisa se
ligar a moléculas que os reconheçam, estas são denominadas
receptores. Moléculas proteícas cuja função é reconhecer seu
ligante.
Todos os receptores aos quais as drogas se
combinam existam para atuar como
receptores para substâncias endógenas
Estes receptores podem desencadear
uma resposta ou ser inibido.
agonistas
Subst. que ao se ligarem
ao receptor promovem
respostas. Eficazes
(ocorre qdo tds os
receptores estão
ocupados)
Agonistas integrais/ plenos - são agonistas clássicos que, quando em
concentrações suficientes, provocam a resposta máxima desencadeada pelo
receptor.
Agonistas parciais - Mesmo com uma ocupação total dos receptores,
produzem uma resposta menor do que os agonistas integrais. Além disso, por
competirem com os agonistas integrais, desviam a curva para a direita.
Agonista Inverso - se liga ao receptor espontaneamente
ativado resultando em desativação do receptor ativado.
antagonistas
Subs. que mesmo se
ligando não promovem
respostas
Existe o antagonismo entre drogas que
pode ser quimico (duas subst. se ligam
entre si); farmacocinetico (antagonista reduz
a concentração da droga ativa (agonista) no
seu sitio de ação. Pode ocorrer de varias
formas, a velocidade de degrad aumentada)
e o Antagonismo fisiológico. Ou funcional, é
usado para indicar a interação entre dois
fármacos agonistas que atuam de forma
independente, mas que geram efeitos
opostos
antagonismo
por bloqueio
de receptor
Competitivos
Reversível: Afetam a potência do agonista
antagonismo competitivo
reversivel: a subs.
compete com a droga e
se liga de modo seletivo,
para reverter tem que
aumentar a dose da
droga.
O antagonista desvia a curva para a
direita, mas o efeito máximo continua a
ser possível. por ter uma elação linear
entre a razão de dose do agonista e a
concentração do antagonista.
(evidencias de competição a partir de
estudos de ligação (binding))
Irreversivel: afetam a portenci e a
eficacia do agonista
antagonismo competitivo
irreversível: o antagonista
se liga covalente ao
receptor, mesmo
aumentando a dose do
agonista não promove
resposta.
Nas curvas dose-resposta, mesmo
aumentando a concentração do agonista,
doses crescentes deste antagonista
diminuem a resposta máxima. Chega-se,
então, a uma concentração de antagonista
na qual não existe quantidade de agonista
capaz de desencadear qualquer resposta.
Não competitivos
Só afetam a eficacia
do agonista
Não competitivo
reversível: o antagonista se
liga ao farmaco,
normalmente numa
situação pós receptor
a curva dose-resposta
não é desviada para a
direita com esse tipo de
antagonista e a
concentração para se
atingir metade da resposta
máxima (potência)
MANTEM-SE A MESMA.
Fatores
determinantes para
ocorre ligação
farmaco-receptor e
resposta
farmacológica.
Afinidade
Mede a força de ligação entre droga e receptor e é determinada pelos tipos e número de ligações químicas.
Reflete a tendência de um fármaco se ligar ao receptor.
Eficacia
Ou “efeito máximo”, é a resposta máxima produzida pelo fármaco. Depende de quantos
complexos fármaco-receptor são formados e da eficiência com que o receptor ativado
produz a ação celular. Ou seja, enquanto a afinidade é a tendência de um fármaco se ligar
ao receptor, a eficácia é a tendência de, uma vez ligado, esse fármaco modificar a função
do receptor desencadeando uma resposta. Independentemente da concentração do
fármaco, atinge-se um ponto além do qual não ocorre mais nenhum incremento na resposta.
Tem-se, aí, resposta ou efeito máximo.
Potência
Ou sensibilidade, é a medida de quanto fármaco é necessário para desencadear uma determinada resposta. Quanto menor a dose necessária para
gerar tal resposta, mais potente é o fármaco. É calculada pela dose de fármaco que desencadeia 50% da resposta máxima (EC50 [effective
concentration 50%] ou DE50). Em geral, os fármacos de alta potência apresentam alta afinidade pelos receptores, ocupando uma proporção significativa
destes, mesmo em baixas concentrações.
Receptores intracelulares: o fármaco deve entrar na célula (precisa ser
lipossolúvel), os receptores são nucleares e citoplasmáticos.
Receptores membrana plasmática – receptores acoplados a canais iônicos
(inotrópicos), receptores acoplados a proteínas G (metabotropicos) e receptores com
atividade enzimática.