A síntese de proteínas é um processo rápido, que ocorre em todas as células do organismo, mais
precisamente, nos ribossomos, organelas encontradas no citoplasma e no retículo endoplasmático
rugoso.
TRANSCRIÇÃO
A mensagem contida no cístron (porção do DNA que
contém a informação genética necessária à síntese
proteica) é transcrita pelo RNA mensageiro (RNAm)
Nesse processo, as bases pareiam-se: a adenina do DNA se liga à uracila do RNA, a
timina do DNA com a adenina do RNA, a citosina do DNA com a guanina do RNA, e
assim sucessivamente, havendo a intervenção da enzima RNA-polimerase
A sequencia de 3 bases nitrogenadas de RNAm, forma o códon,
responsável pela codificação dos aminoácidos
Dessa forma, a molécula de RNAm replica a mensagem do DNA, migra do núcleo para os ribossomos,
atravessando os poros da membrana plasmática e forma um molde para a síntese proteica.
TRADUÇÃO
Na fase de tradução, a mensagem contida no RNAm é decodificada e o ribossomo
a utiliza para sintetizar a proteína de acordo com a informação dada
O fim do processo se dá quando o ribossomo passa por um códon de terminação e nenhum RNAt entra
no ribossomo, por não terem mais sequencias complementares aos códons de terminação. Então, o
ribossomo se solta do RNAm, a proteína específica é formada e liberada do ribossomo
Para formar uma proteína de 60 aminoácidos, por exemplo, é necessário 1 RNAm, 60 códons (cada
um corresponde a um aminoácido), 180 bases nitrogenadas (cada sequência de 3 bases dá origem a
um aminoácido), 1 ribossomo e 60 RNAt (cada RNAt transporta um aminoácido). Pode-se notar,
então, que se trata de um processo altamente complexo, já que há a intervenção de vários agentes