CTFL Foundation

ERRO
1. ação humana que produz um resultado incorreto
2. DEFEITO
  1. manifestação de um erro no software (bug)
  2. FALHA
    1. diferença indesejável entre o observado e o esperado
Um software pode conter defeitos, mas mesmo assim nunca falhar
1. Qualidade é o quanto um sistema atende os requisitos especificados
SETE PRINCÍPIOS DO TESTE
1. Teste desmonstra a presença de defeitos
  1. Um teste demonstra a presença de defeitos, mas NÃO prova que eles não existem
2. Teste exaustivo é impossível
3. Teste antecipado
4. Agrupamento de defeitos
  1. Um número pequeno de módulos contém a maioria dos defeitos descobertos
5. Paradoxo do pesticida
  1. Se os mesmos testes forem repetidos diversas vezes, num determinado momento não encontrará mais erros, então é preciso exercitar diferentes partes do siftware para encontrar outros defeitos
6. Teste depende do contexto
7. A ilusão da ausência de erros
  1. Encontrar e corrigir defeitos não ajuda se o software não atender às necessidades do usuário
TESTE ESTÁTICO
1. atividades de revisão, inspeção e análise estática do código
2. encontram defeitos
3. REVISÃO INFORMAL
  1. não há padronização, o autor do documento pode fazer a análise do próprio trabalho
  2. nada é documentado e não há coleta de métricas
  3. outra pessoa pode revisar o documento: um líder técnico ou alguém da mesma especialidade do autor (revisão por pares)
4. REVISÃO FORMAL
  1. REVISÃO TÉCNICA OU REVISÃO POR PARES
    1. Liderada por um MODERADOR treinado que não é o autor
    2. Avalia de forma técnica os artefatos específicos, pode ser feita individualmente, em dupla ou pequenos grupos
    3. Checklist e relatório da revisão são opcionais
  2. ACOMPANHAMENTO - WALKTHROUGH
    1. O principal propósito é a aprendizagem, treinar os envolvidos e obter entendimento
    2. Liderada pelo AUTOR do documento
    3. Não tem uso de checklist
  3. INSPEÇÃO
    1. Liderada por um MODERADOR treinado que não é o autor
    2. Processo Formal: Planejamento > KickOff > Preparação > Reunião de Revisão > Retrabalho > Acompanhamento
    3. Utilização de checklist
  4. Papéis e Responsabilidades
    1. GERENTE: decide sobre a execução da revisão, aloca tempo no projeto, agenda e determina os objetivos da revisão
    2. MODERADOR: pessoa que lidera, planeja e executa a revisão.
    3. AUTOR: responsável pelo documento a ser inspecionado
    4. REVISORES: pessoas com conhecimento técnico ou de negócio que revisam os documentos
    5. REDATOR: registra os defeitos, problemas e indicadores da reunião
5. Complexidade Ciclomática = número de decisões + 1
TESTE DINÂMICO
1. atividades de planejamento, execução e controle de teste
2. o teste é responsável por encontrar a falha, a depuração é responsável por encontrar o defeito que está causando a falha
3. encontram falhas
ETAPAS DO PROCESSO DE TESTE
1. 1. PLANEJAMENTO E CONTROLE
  1. Planejamento: onde é desenvolvido o PLANO DE TESTE
    1. PLANO DE TESTE: define escopo, objetivo, recursos, abordagem, cronograma
      1. Abordagem: técnicas, cobertura, testware, interagir com equipes envolvidas
  2. Controle: medir e analisar o resultado das etapas
2. 2. ANÁLISE E MODELAGEM
  1. Momento de definir as CONDIÇÕES DO TESTE
    1. CONDIÇÃO DE TESTE: item ou componente de um sistema que pode ser verificado por um ou mais casos de teste
      1. Condição de teste é O QUE será testado
3. 3. IMPLEMENTAÇÃO E EXECUÇÃO
  1. Transformação das condições de teste em CASOS DE TESTE
    1. Implementação: criar os casos de teste, priorizar os casos de teste, escrever os procedimentos e scripts, etc
      1. Definir COMO será testado
    2. Execução: executar os casos de teste, registrar as saídas das execuções, checar os resultados, etc
4. 4. AVALIAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE SAÍDA E RELATÓRIOS
  1. Ajudam a definir se os objetivos do teste foram atingidos e se já é possível encerrar as atividades
    1. Critérios de saída: condições acordadas pelos stakeholders que definem quando o processo pode ser considerado completado
      1. Condições de saída podem ser: cobertura de requisitos, restrição de tempo/orçamento, todos os casos de teste executados/aprovados, etc
5. 5. ATIVIDADES DE ENCERRAMENTO DE TESTE
  1. Pega dados do projeto para medir desempenho, consolidar experiência, realizar reuniões de lições aprendidas, armazenar testware
    1. TESTWARE: toda a documentação gerada pelo processo de teste, plano de teste, condição de teste, etc. Esses documentos são guardados caso futuramente seja necessário alterar algum requisito do projeto original
NÍVEIS DE TESTE
1. TESTE UNITÁRIO OU DE COMPONENTE
  1. Testar os componentes de forma isolada, provar que cumprem a função para a qual foram projetados
  2. Realizados por programadores, aspectos funcionais e não-funcionais devem ser considerados
2. TESTE DE INTEGRAÇÃO
  1. Testar a integração das unidades que foram testadas separadamente, a fim de buscar erros de interações
  2. Dois tipos: Teste de Integração de Componentes e Teste de Integração de Sistemas
  3. Bottom-Up
    1. cada módulo do nível inferior é testado individualmente, em seguida são testados os módulos que chamam esse, e assim sucessivamente
      1. é preciso implementação de DRIVERS
        DRIVER: testar o E sem o B precisar estar pronto, então cria um DRIVER para o B (cria um dublê)
  4. Top-Down
    1. o nível superior é testado primeiro, depois todos os módulos chamados por ele, e assim sucessivamente
      1. é preciso implementação de STUBs
        STUB: testar o C sem o G precisar estar pronto, então cria um STUB para o G (cria um dublê)
        STUB é consumido e DRIVER consome
  5. Big-Bang
    1. testa cada módulo individualmente e depois integra
      1. necessário DRIVER e STUB, o que leva a muito mais codificação e problemas em potencial
3. TESTE DE SISTEMA
  1. Provar que o sistema não funciona, testando os requisitos funcionais e não-funcionais
  2. Conhecido como TESTE DE VALIDAÇÃO
  3. São testes CAIXA-PRETA realizados pela equipe de teste em um ambiente controlado, o mais próximo possível de produção
4. TESTE DE ACEITE
  1. Obter a homologação do cliente em relação ao software
  2. UAT - Teste de Aceite do Usuário
    1. Realizados em ambiente de homologação do cliente, responsabilidade dos usuários
  3. OAT - Teste de Aceite Operacional
    1. Aceitação do sistema por quem deve administrá-lo, confirmar se atende às necessidades operacionais
  4. Teste de aceite de contrato e regulamento
    1. Aceitação dos critérios definidos no contrato, o pagamento pode depender desse teste
  5. Alfa e Beta Teste
    1. Aplicados quando o software será usado por muitos clientes
    2. ALFA: conduzido pelo cliente no ambiente da empresa desenvolvedora
    3. BETA: conduzido no ambiente do cliente, que não é controlado pelo desenvolvedor
TIPOS DE TESTE
1. Teste Funcional
  1. observa apenas QUAL foi o resultado do teste e não COMO o mesmo foi obtido
  2. Avalia as funções do sistema "O QUE O SISTEMA FAZ"
  3. baseado nas técnicas CAIXA-PRETA
    1. TÉCNICAS DE MODELAGEM DE TESTES
      1. CAIXA-PRETA
        Teste Baseado na Especificação
      2. CAIXA-BRANCA
        Teste Baseado na Estrutura
      3. BASEADAS NA EXPERIÊNCIA
2. Teste Não-Funcional
  1. Teste de Performance
    1. mede o tempo de resposta, o número de transações e outros requisitos sensíveis ao tempo
  2. Teste de Carga
    1. submete o sistema à variação de carga de trabalho para analisar a capacidade de continuar funcionando
  3. Testes de Estresse
    1. entender o comportamento do sistema em condições limites (pouca memória, capacidade, concorrência por recursos)
  4. Teste de Recuperação de Falhas
    1. assegura que após uma falha os dados serão recuperados com sucesso
  5. Teste de Instalação
    1. assegura a eficiência dos diferentes procedimentos de instalação em diferentes configurações
3. Teste Estrutural
  1. analisa a estrutura interna do componente
    1. é o TESTE CAIXA-BRANCA
      1. é possível medir quanto de código foi testado (COBERTURA DE CÓDIGO)
4. Teste de Regressão (Confirmação)
  1. retesta parte do software previamente testadas, para assegurar que elas funcionam corretamente depois que foram feitas mudanças em outras partes da aplicação
TESTE DE MANUTENÇÃO
1. É uma fase do ciclo de vida do software
2. Após o software ser desenvolvido, alterações no ambiente podem alterar o funcionamento do software
3. É executado quando tiver versões corretivas, evolutivas, migração de sistema, da base de dados, etc

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