utilizador da dramática e lírica em suas poesias, com
métrica, musicalidade e ritmos perfeitos
Gonçalves de
Magalhães
Araújo Porto Alegre
Confederação dos Tamoios
Canção do Exílio e I-Juca Pirama
Exaltação da natureza
Volta ao passado histórico
Idealização do índio
o amor, o sofrimento e a dor do homem romântico – “Se se morre de amor”
medieval (uso do português arcaico – “Sextilhas de frei Antão”
nacionalista (exaltação da pátria distante – “Canção do Exílio”)
sentimentalismo
religiosidade
1836 a 1852
1836
Marco inicial a obra Suspiros Poéticos
e Saudades, de Gonçalves de
Magalhães
2ª Geração
Geração do "Mal do
Século"
Álvares de Azevedo
Lira dos Vinte Anos e a prosa Noite da Taverna
Casimiro de Abreu
que, ao contrário de Álvares, estava mais encaixado no
gosto do público, não entrando em temáticas tão
mórbidas
Junqueira Freire
Fagundes Varela
poeta em transição, com algumas poesias que
começavam a voltar seu olhar para a sociedade
influenciada pela poesia de
Lord Byron e Musset,
egocentrismo, pessimismo, negativismo boêmio,
dúvida desilusão adolescente e tédio constante –
característicos do ultra-romantismo
fuga da realidade, que se manifesta na idealização da
infância, nas virgens sonhadas e na exaltação da morte
meados da década de 50
do século XIX
3ª Geração
geração condoreira
Castro Alves,
seguido por Tobias
Barreto e
Sousândrade.
meados de 60 e dura até o
fim do Romantismo, em
1881
poesia social e libertária
influencia de Victor Hugo e
de sua poesia político-social
desejo de libertar-se da
realidade atrasada do Império
tirava o foco do ‘eu’ e colocava
este foco no realismo, na
realidade social
Castro Alves com O Navio Negreiro
Após 1822, cresce no Brasil independente o
sentimento de nacionalismo, busca-se o passado
histórico, exalta-se a natureza da pátria; na
realidade, características já cultivadas na Europa e
que se encaixavam perfeitamente à necessidade
brasileira de ofuscar profundas crises sociais,
financeiras e econômicas
De 1823 a 1831, o Brasil viveu um período
conturbado como reflexo do autoritarismo de D. Pedro
I: a dissolução da Assembléia Constituinte ; a
Constituição outorgada; a Confederação do Equador;
a luta pelo trono português contra seu irmão D.
Miguel; a acusação de Ter mandado assassinar
Líbero Badaró e, finalmente, a abdicação. Segue-se o
período regencial e a maioridade prematura de Pedro
II. É neste ambiente confuso e inseguro que surge o
Romantismo brasileiro, carregado de lusofobia e,
principalmente, de nacionalismo.
Um dos fatos mais importantes do
Romantismo foi a criação de um novo
público, uma vez que a literatura
torna-se mais popular, o que não
acontecia com os estilos de época de
características clássicas. Surge o
romance , forma mais acessível de
manifestação literária; o teatro ganha
novo impulso, abandonando as formas
clássicas. Com a formação dos
primeiros cursos universitários em
1827 e com o liberalismo burguês, dois
novos elementos da sociedade
brasileira representam um mercado
consumidor a ser atingido: o estudante
e mulher. Com a vinda da família real, a
imprensa passa a existir no Brasil e,
com ela, os folhetins, que
desempenharam importante papel no
desenvolvimento no romance
romântico.
ROMANTISMO - PROSA
Romance Urbano
tema ligado à vida social
José de Alencar (Senhora ; Lucíola), Joaquim Manuel
de Macedo (A Moreninha; O Moço Loiro) e Manuel
Antônio de Almeida (Memórias de um sargento de
milícias).
Romance
Sertanejo ou
Regionalista
Atração pelo pitoresco e o desejo de explorar
e investigar o Brasil do interior
José de Alencar, Taunay (Inocência) e Bernardo
Guimarães (A escrava Isaura; O Seminarista).
Romance Histórico
reinterpretação nacionalista de fatos e personagens da
nossa história, numa revalorização e idealização de nosso
passado
José de Alencar (O Guarani; As Minas de Prata; A
guerra dos Mascates), Bernardo Guimarães (Lendas e
romances; histórias e tradições da província de Minas
Gerais) e Franklin Távora (O Matuto; Lourenço)
Romance Indianista
Ainda na perspectiva de valorização de nossas origens, surge
o romance indianista, tendo encontrado sua melhor realização
nas obras de José de Alencar, que idealizou a figura do índio,
exaltando-lhe a nobreza e valentia. (Ubirajara; Iracema; O
Guarani).