Created by Kamila Vieira
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Question | Answer |
Mito e Filosofia | O mito se originou do medo e do espanto do homem diante de uma natureza potencialmente hostil. O mito serviu para acalmar a ansiedade humana em relação aos mistérios da criação. Obs. O mito vai ser entendido como Cosmogonia(Narrativa que conta a origem e a organização do mundo a partir de deuses |
Características do Mito | 1. Tempo indeterminado 2. Baseia-se na imaginação e na capacidade humana de construir símbolos. 3. Exagero e inverossimilhança com relação á realidade concreta. 4. Fenômeno da natureza. |
Filosofia | A filosofia foi criada pelos gregos, ou seja, eles foram os primeiros a propor que o mundo existia e as coisas aconteciam não apenas devido á ação de Deus. Obs. A filosofia vai ser entendida como Cosmologia(Cosmo=ordem e equilíbrio), estudo de conhecimento racional da ordem do mundo. |
Características da Filosofia | 1. Tempo determinado e conhecido. 2. Não admite o incompreensível 3. Busca explicações racionais ao alcance de todos. 4. Explica a natureza de forma racional e acessível |
Diferencia entre Mito x Filosofia | Os mitos eram narrativas, que os intelectuais da Idade Antiga se utilizava para explicar fenômenos que eles não tinha condições de explicar, por falta de recursos. Vários mitos se relacionam com ações humanas, como o mito de Édipo, onde muitas pessoas se veem nessa relação de ódio, amor e disputa pela atenção da mãe. Logo,eles amenizam temores e anseios que a sociedade adquirem em vida, principalmente o medo da morte. Os símbolos da mitologia não são fabricados, mas sim produzidos da psique. Já a Filosofia, usa da lógica, através de pesquisas e argumentações para explicar a realidade de forma racional. Ela deu início a partir dos questionamentos da população sobre sua existência, pois muitos não se sentiam satisfeitos pelas explicações mitológicas. |
Conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico | A realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, teve de aceitar diferentes tipos de conhecimento. O conhecimento leva o homem a apropriar-se da realidade e, ao mesmo tempo a penetrar nela, essa posse confere-nos a grande vantagem de nos tornar mais aptos para a ação consciente. A ignorância tolhe as possibilidades de avanço para melhor, mantém-nos prisioneiros das circunstâncias. O conhecimento tem o poder de transformar a opacidade da realidade em caminho iluminada, de tal forma que nos permite agir com certeza, segurança e precisão, com menos riscos e menos perigos. Em outras palavras, a realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, teve de aceitar diferentes tipos de conhecimento. |
Conhecimento Empírico | É o conhecimento adquirido através d observação. É uma forma de conhecimento resultante ao senso comum, por vezes baseado na experiencia, sem necessidade de comprovação cientifica. Conhecimento que você não comprova. O homem, ciente de suas ações e do seu contexto, apropria-se de experiências próprias e alheias acumuladas no decorrer do tempo, obtendo conclusões sobre a “ razão de ser das coisas”. É, portanto superficial, sensitivo, subjetivo, Assis temático e acrítico. |
Conhecimento Filosófico | É o conhecimento que se baseia no filosofar, na interrogação como instrumento para decifrar elementos imperceptíveis aos sentimentos, é uma busca partindo do material para o universal, exige um método racional, diferente do método experimental (científico), levando em conta os diferentes objetos de estudo. Hoje, os filósofos, além das questões metafísicas tradicionais, formulam novas questões: A maquina substituirá quase totalmente o homem? A clonagem humana será uma prática aceita universalmente? O conhecimento tecnológico é um benefício para o homem? Quando chegará a vez do combate à fome e à miséria? Etc. |
Conhecimento Cientifico | É um conhecimento real porque lida com ocorrências ou fatos, constitui um conhecimento contingente, pois suas preposições ou hipóteses tem sua veracidade ou falsidade comprovada através da experimentação. “é uma busca constante de explicações e soluções e a reavaliação de seus resultados”. Este conceito ganhou força a partir do século XVI com Copérnico, Bacon, Galileu, Descartes e outros. |
Conhecimento Teológo | Conhecimento adquirido a partir da aceitação de axiomas da fé teológica, é fruto da revelação da divindade, por meio de indivíduos inspirados que apresentam respostas aos mistérios que permeiam a mente humana, “pode ser dados da vida futura, da natureza e da existência do absoluto”. |
Teoria do Conhecimento | A teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético? Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas, primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante - como resultado do trabalho de Descartes (1596-1650) e Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna – é que ela tem ocupado um plano central na filosofia. |
Principais correntes e seus representantes | A polêmica racionalismo-empirismo tem sido uma das mais persistentes ao longo da história da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de epistemólogos ou filósofos da ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus extremos pelo racionalismo e pelo empirismo radicais, as posições intermédias, as tentativas de conciliação e de superação, como veremos a seguir. |
• Empirismo | “O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento sintético é baseado na experiência.” (Bertrand Russell). Conceitua-se empirismo, como a corrente de pensamento que sustenta que experiência sensorial é a origem única ou fundamental do conhecimento. |
• Racionalismo | É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognoscitivo, pois, os fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza”. Um dos grandes representantes do racionalismo, Gottfried Leibniz, afirma em sua obra Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, que nem todas as verdades são verdades de fato; ao lado delas, existem as verdades de razão, que são aquelas inerentes ao próprio pensamento humano e dotadas de universalidade e certeza (como por exemplo, os princípios de identidade e de razão suficiente), enquanto as verdades de fato são contingentes e particulares, implicando sempre a possibilidade de correção, sendo válidas dentro de limites determinados. |
B) O Conhecimento Quanto à Essência | Nessa parte do estudo, analisaremos o ponto da Teoria do Conhecimento em que há mais divergências, sendo estas fundamentais pra o pleno conhecimento do assunto, que é o realismo e o idealismo. |
• Realismo | Sabendo que a palavra realismo vem do latim res (coisa), podemos conceituar essa corrente como a orientação ou atitude espiritual que implica uma preeminência do objeto, dada a sua afirmação fundamental de que nós conhecemos coisas. Em outras palavras, é a independência ontológica da realidade, ou seja, o sujeito em função do objeto. ''O mundo real, a partir da realidade que eu vivo'' |
• Idealismo | Surgiu na Grécia Antiga com Platão, denominado de idealismo transcendente, onde as idéias ou arquétipos ideais representam a realidade verdadeira, da qual seriam as realidades sensíveis, meras copias imperfeitas, sem validade em si mesmas, mas sim enquanto participam do ser essencial. O idealismo de Platão reduz o real ao ideal, resolvendo o ser em ideia, pois como ele já dizia, as idéias são o sol que ilumina e torna visíveis as coisas. |
C) Possibilidade do Conhecimento | Essa parte da teoria do conhecimento é responsável por solucionar a seguinte questão: qual a possibilidade do conhecimento? Para que seja possível respondê-la, muitos autores recorrem a duas importantes posições: o dogmatismo e o ceticismo, os quais veremos. |
• Dogmatismo | É a corrente que se julga em condições de afirmar a possibilidade de conhecer verdades universais quanto ao ser, à existência e à conduta, transcendendo o campo das puras relações fenomenais e sem limites impostos a priori à razão. Existem duas espécies de dogmatismo: o total e o parcial. Não questiona a verdade dita. |
• Ceticismo | Consiste numa atitude dubitativa ou uma provisoriedade constante, mesmo a respeito de opiniões emitidas no âmbito das relações empíricas. Essa atitude nunca é abandonada pelo ceticismo, mesmo quando são enunciados juízos sobre algo de maneira provisória, sujeitos a refutação à luz de sucessivos testes. ''Duvida de tudo'' |
Método da Filosofia O MÉTODO E OS PROBLEMAS | Método - do grego methodos significa caminho para chegar a um fim. Todo método, seja na filosofia ou em qualquer outro campo, tem por finalidade formular ou tentar afirmações, previsões e explicações, e, no caso específico da filosofia, descobrir meios de chegar a uma reflexão mais precisa e eficaz sobre o eu, o outro e o mundo da natureza. Entretanto, os métodos úteis para solucionar um certo conjunto de problemas podem ser totalmente ineficazes para solucionar outros conjuntos. Lembremo-nos, porém, de que ainda há problemas para os quais não se conseguiu nenhum método capaz de proporcionar uma solução (1). |
2. DIALÉTICA | Sócrates inaugura o método quando institui a maiêutica, ou seja, a arte de perguntar. Platão aperfeiçoa a maiêutica de Sócrates e a transforma no que ele chama dialética. A dialética platônica conserva a idéia de que o método filosófico é uma contraposição, não de opiniões distintas, mas de uma opinião e a crítica da mesma. Conserva pois, a idéia de que é preciso partir de uma hipótese primeira e depois ir melhorando, à força das críticas que se lhe fizerem. Em Hegel, abrange três momentos: 1º) o positivo, da unidade; 2º) o negativo, da divisão; 3º) o da nova unidade. Este processo renova-se constantemente. Exemplo: posição - botão; divisão - flor; nova unidade - fruto (2). '' Arte do dialogo é debater é expor uma ideia e contrapor. |
3. A LÓGICA E A DISPUTA | Aristóteles atenta para este movimento da razão intuitiva que passa, por meio da contraposição de opiniões, de uma afirmação à seguinte e desta à seguinte. Esforça-se para encontrar a lei em virtude da qual, de uma afirmação passamos à seguinte. As leis do silogismo, suas formas, suas figuras, são, pois, o desenvolvimento que Aristóteles faz da dialética. Esta concepção da lógica como método da filosofia é herdada de Aristóteles pelos filósofos da Idade Média, os quais a aplicam com um rigor extraordinário. O método que seguem os filósofos da Idade Média não é somente, como em Aristóteles, a dedução, a intuição racional, mas também a contraposição de opiniões divergentes. Por isso, a disputa (2). |
4. DÚVIDA HIPERBÓLICA | Paradoxalmente, é o caminho da dúvida que leva Descartes ao método que nos conduz ao conhecimento de todas as coisas. Descartes parte da seguinte idéia: aquilo que nos enganou, mesmo uma só vez, nunca mais merece a nossa confiança, tornando-se duvidoso. Aquilo que é duvidoso deve ser considerado como falso, pois a realidade só comporta dois valores: o verdadeiro ou falso. Duvida de tudo. A dúvida, no caso, será sistemática e geral, mas não cética, pois o projeto de Descartes não visa a fechar-se dentro da dúvida, mas antes utilizá-la como instrumento para superar a própria dúvida (1). |
5. A FENOMENOLOGIA COMO MÉTODO | O método fenomenológico, que encontra a sua primeira formulação em Edmund Husserl, tem por intuito primeiro elaborar uma descrição rigorosa da realidade. A essa realidade Husserl chama fenômeno, aquilo que se oferece à minha observação intelectual, isto é, à observação pura. Para poder chegar a essa observação pura é necessário deixar de lado todas as idéias preconcebidas, todos os preconceitos, tudo aquilo que ouvimos dizer, tudo aquilo que lemos a respeito (1). |
Conhecimento em Logica | É a logica a areá da Filosofia que se ocupa das questões que levaram os filósofos a indagar-se o longos obedecia ou não a regras, possuíam ou não normas, princípios e critérios para seu uso e funcionamento. Essa areá estuda conceitos, juízos e raciocínios visando demonstrar a realidade ou ambiguidade, o duplo sentido dos termos e a falta de definições precisas. |
Extensão e compreensão dos conceitos Exemplo; Conceito do Homem. | . Da relação entre a compreensão e a extensão podemos extrair a seguinte regra. Quanto maior é a compreensão menor é a extensão. O mesmo é dizer quanto mais nos afastamos do individual, menor é a compreensão, e maior é a extensão. |
Conceito(Ideia) | Representação mental de um conjunto(ou classe de seres ou objetos com propriedades similares) Compreensão: Conjunto de características comuns a todos os objetos abrangidos por um dado conceito. Ex: Conceito: Homem, Características: Dotado, de linguagem, raciocínio, etc. Extensão: Os seres abrangentes pelas características de um dado conceito. Ex: conceito homem. A extensão abrange o número total de seres, masculino e femininos, que podem ser abrangidos pelo conceito. |
Lógica Aristotélica | Para Aristóteles, a lógica não é ciência e sim um instrumento (órganon) para o correto pensar. O objeto da lógica é o silogismo. Silogismo nada mais é do que um argumento constituído de proposições das quais se infere (extrai) uma conclusão. Assim, não se trata de conferir valor de verdade ou falsidade às proposições (frases ou premissas dadas) nem à conclusão, mas apenas de observar a forma como foi constituído. É um raciocínio mediado que fornece o conhecimento de uma coisa a partir de outras coisas (buscando, pois, sua causa). Em si mesmas, as proposições ou frases declarativas sobre a realidade, como juízo, devem seguir apenas três regras fundamentais. |
Três regras fundamentais. | 1- Princípio de Identidade: A é A; 2- Princípio de não contradição: é impossível A é A e não-A ao mesmo tempo; 3- Princípio do terceiro excluído: A é x ou não-x, não há terceira possibilidade. Dessa forma, o valor de verdade ou falsidade é conferido às proposições, pois são imediatamente evidenciados. No entanto, a lógica trabalha com argumentos. |
As proposições classificam-se em: | As proposições classificam-se em: Afirmativas: S é P; Negativas: S não é P; Universais: Todo S é P (afirmativa) ou Nenhum S é P (negativa); Particulares: Alguns S são P (afirmativa) ou Alguns S não são P (negativa); Singulares: Este S é P (afirmativa) ou Este S não é P (negativa); Necessárias: quando o predicado está incluso no sujeito (Todo triângulo tem três lados); Não necessárias ou impossíveis: o predicado jamais poderá ser atributo de um sujeito (Nenhum triângulo tem quatro lados); Possíveis: o predicado pode ou não ser atributo (Todos os homens são justos). O silogismo é composto de, no mínimo, duas proposições das quais é extraída uma conclusão. É necessário que entre as premissas (P) haja um termo que faça a mediação (termo médio sujeito de uma P1 e predicado da P2 ou vice-versa). Sua forma lógica é a seguinte: |
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