Revisão de Filosofia - 3a. série - Ensino Médio

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Aula de revisão para a prova de Filosofia.
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Question Answer
Em suma, os iluministas têm confiança na razão – e, nisso, são herdeiros de Descartes, Spinoza ou Leibniz –, mas, diversamente das concepções desses filósofos, a razão dos iluministas é aquela de Locke, que analisa as ideias e as reduz todas à experiência. Trata-se, portanto, de uma razão limitada: limitada à experiência e fiscalizada pela experiência. A razão dos iluministas é a razão que encontra o seu paradigma na física de Newton, que não aponta para as essências, não se perguntando, por exemplo, qual é a causa ou a essência da gravidade, não formulando hipóteses nem se perdendo em conjecturas sobre a natureza última das coisas, mas sim, partindo da experiência e em contínuo contato com a experiência, procura as leis do seu funcionamento e as submete à prova. No contexto iluminista, o conhecimento funda-se através de uma razão que se dobra a evidências Empíricas e matemáticas.
A ideia de secularização que define o mundo ocidental moderno se inicia na antiguidade grega, a partir de divergências quanto à concepção de mundo baseada em preceitos religiosos, e se completa com um novo esquema de universo no Renascimento e a abolição da autoridade religiosa pela Revolução Francesa. As imagens apontam dois momentos históricos que provocaram essas rupturas, através de processos de secularização e dessacralização do mundo, ao longo dos períodos citados. Considerando as imagens, podemos afirmar que estes fatos históricos foram O advento da Filosofia e a teoria heliocêntrica de Copérnico
Ao realçar os valores da burguesia, o Iluminismo favoreceu a ascensão dessa classe social. Procurava uma explicação lógica para todas as coisas, rompendo com as formas de pensar até então consagradas pela tradição. Rejeitava a submissão cega à autoridade e a crença na visão medieval teocêntrica. Isso significa que o Iluminismo foi um movimento intelectual composto por filósofos, economistas e pensadores políticos, que analisavam a sociedade e suas instituições a partir de uma visão Racional.
Antes que luzissem, os homens tinham andado extraviados, porque, cercados de obscuridade e de trevas, tiveram que viver no meio dos nevoeiros e das nuvens da ignorância, que lhes ocultavam o reto caminho. É que lhes haviam vendado os olhos. Os pais tinham sido cegos, mas agora os filhos haveriam de ser filhos da luz. I.O texto traduz uma leitura da idade média fundamentada numa visão PRECONCEITUOSA
O século XVIII conhece novos estilos de arte que reagem de forma diferente aos padrões dominantes da arte barroca aproximando-se do racionalismo iluminista, a força intelectual dominante na época. Por um lado, um questionamento dos temas religiosos e dramáticos em favor da alegria da vida despreocupada da Corte; e por outro lado, a retratação de temas grandiosos relacionados à pátria e aos ideais iluministas inspirados na Antiguidade clássica greco-romana. As características citadas e ilustradas nas imagens definem os seguintes estilos artísticos do século XVIII Rococó e neoclassicismo.
No estado civil, as pessoas abrem mão dos direitos do estado de natureza por meio de um pacto social que representa o desejo do conjunto dos indivíduos, e de uma legislação que esta¬belece os limites necessários para que todos se¬jam beneficiados, harmonizando a vida coletiva. A sociedade civil vive, portanto, sob leis instituídas para que haja organização dos diversos interesses. Essas leis instituídas, no seu conjunto, são a expressão dos interesses do povo e representam a Vontade geral
A lei natural passou a ser questionada na modernidade, com a emergência das noções de Estado, poder e soberania. A unidade que havia no mundo medieval se perdeu. Neste contexto político-filosófico nasceu o direito natural moderno, trazendo um novo método e um novo paradigma, cujo objetivo era Substituir a vontade divina na legalização das ações humanas.
Ao localizar na vida social a fonte da corrupção humana, o filósofo Rousseau estabelece um profundo pessimismo no tocante à sociedade e à civilização, que se estenderá ao espírito romântico. O homem romântico é um eterno insatisfeito, que não acredita na realidade social, da qual procura escapar por meio da imaginação e da sensibilidade; porém, como tal espírito é feito de profundas contradições, volta ainda seus olhos para a realidade presente, numa crítica ao mundo contemporâneo, denunciando a fonte da desigualdade entre os homens e que provoca a corrupção humana. No pensamento de Rousseau, essa fonte da desigualdade entre os homens e da corrupção humana tem sua origem na Propriedade privada
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