territorialidade e identidade nas organizações: o caso do mercado central de BH

Identidade
1. Distintivo
  1. comercio
  2. elementos próprios da organização
  3. espaço pessoal com fronteiras invisiveis
  4. zona emocional
2. duradouro
  1. paroquia
  2. continuidade
    1. perpetuidade temporal
3. central
  1. escritório de administração
  2. essência da organização
objeto de estudo o Mercado Central de Belo Horizonte
1. lugar de boêmios, compradores, frequentadores e turistas
2. atritos
  1. extravasamento de funções
  2. convívio entre desiguais
  3. grupos dominantes e grupos resistentes
  4. equilibrio rearranjos dos atores sociais
3. elementos concretos e simbolicos
4. ideologia é a sobrevivência mutua
5. espaço não hierarquicos
  1. espaço dado
  2. atores desempenham muitos papeis
Enfoque qualitativo
1. 40 entrevistados (comerciantes)
2. visando compreender a visão deles sobre esse espaço
3. análise do discurso francesa (não entendi)
Os mercados têm sido objeto de crescente atenção da comunidade acadêmica da área de administração em geral e dos estudos organizacionais em particular. A partir de diferentes pontos de vista, como as trocas econômicas e simbólicas, a cultura organizacional, a estrategia ou a institucionalização
compreensão do espaço com observação do contexto
1. terreo
  1. lojas e corredores
2. segundo piso
  1. paroquia/escritório
2 - APROXIMAÇÃO CONCEITUAL DA TERRITORIALIDADE: A POLITIZAÇÃO NA ANÁLISE DO ESPAÇO
1. psicologia ambiental
  1. socioespacialidade
    1. físico, biológico e social
    2. ações, tipificações e simbolismo
2. geografia
  1. descartada a ideia que liga o espaço a aspectos apenas físicos
  2. apropriação do espaço de forma concreta e abstrata
    1. relação de poder
    2. territorialização do espaço
3. esclarecimento conceitual
  1. espaço
    1. LEFEBVRE - o espaço é “socialmente produzido, apropriado e transformado pela sociedade”
  2. lugar
    1. conotação social
      1. através da experiência e relação direta e profunda com o mundo repleto de significados
  3. territorialidade
    1. se inscreve no quadro da produção, da troca e do consumo das coisas.
    2. “mediações entre a relação dos agentes e o espaço”, uma vez que “registram ações que o controlam, garantindo a espacialidade dos interesses de um ou de vários sujeitos politicamente definidos”
  4. Territorio
    1. qualquer interface humana assentada sobre um dado espaço, porque se refere, essencialmente, a uma apropriação antes de qualquer coisa política do lugar
    2. “soma” das “relações mantidas por um sujeito com o seu meio
3 - IDENTIDADE NAS ORGANIZAÇÕES
1. atores sociais e territorios
  1. objetivações brotando de indivíduos isolados ou em coletividade
  2. subjetividades emergindo do lugar, um processo em que se escrevem histórias, fincam-se estacas, o espaço se transforma em território por meio de diversos aspectos
2. construído a partir das interações do indivíduo com o outro, com a cultura, com a coletividade”
3. Carrieri, Paula e Davel (2008). Para esses autores, a identidade pode ser múltipla, fluida ou autônoma
4. Albert e Whetten - O conceito de identidade é utilizado tanto para definir como para caracterizar
  1. a identidade é algo central
    1. algo essencial, legitimo , conferindo importancia a alguma caracteristica em detrimento de outra
  2. Distintividade
    1. Diz respeito a elementos que tornam a organização única
      1. complementa a identidade central
  3. duradoura
    1. aspectos temporais relacionados à perpetuidade tanto dos traços centrais quanto dos distintivos da identidade organizacional.
5. a identidade é algo mais referencial do que fragmentado.
4 - TERRITORIALIDADE E IDENTIDADE, UMA RELAÇÃO ALÉM DO ESPAÇO
1. Conteudo simbolo de lugar
2. organização do lugar em função da produção e com padrões espaciais do capitalismo
3. visão politica e historica
4. Territórios são espaços apropriados, de direito, contidos e legitimados, e controlados por um grupo ou uma instituição
5. Território: uma base física sobre a qual a dimensão afetiva se desenvolve
6. O espaço, para Fischer (1994, p. 84), “nos informa sobre a maneira como o trabalhador aceita, utiliza, investe ou rejeita seu trabalho”,
7. conhecer o território é conhecer o outro” (Silva, 2002, p. 259).
8. Gasparini (2010), no mesmo sentido, aponta que a noção de pertencimento se relaciona a um sentido amplo de identidade e a um sentido específico de comunidade
5 - METODOLOGIA
1. pesquisa qualitativa
2. técnica de analise do discurso da vertente francesa
3. observação direta do espaço e ator social
4. 1 - pesquisa documental na prefeitura e secretaria mercado central
5. 2 - mapeamento trabalhos academicos nas faculdades locais
6. 2 meses de entrevistas com diário de campo
7. 40 entrevistados entre comerciantes mais antigos e administradores do mercado
8. levantados 3 territórios: Paroquia, comercio e escritório
9. foco mais simbolico do que economico
6 -MATERIALIDADE E SIMBOLISMO NO MERCADO CENTRAL DE BELO HORIZONTE
1. materialidade fisica do mercado (terreno, localização das portas,estética, difusão de cheiros, iluminação)
2. lugares com movimento intenso e outros desertos
3. 1929 - pertencia a prefeitura e 1939 foi privatizado
4. uma santa como pagamento de promessa que se tornou padroeira do mercado, que ganhou uma capela e virou uma paroquia
5. para os comerciantes a religiosidade da capela não é somente relacionado a fé, mas é legitimar o fomento das praticas do simbolismo como recurso de sobrevivencias
7 - O TERRITÓRIO DO COMÉRCIO
1. mercado central como um todo
2. comercio em particular do individuo
3. segunda casa
  1. simbolo de lar, aconchego, familia, união
  2. grande familia
4. Poder, conflito, dinheiro, lucro e outros aspectos próprios da territorialidade capitalista são silenciados no discurso como se não fizessem parte da dinâmica de um espaço que é, na origem, comercial.
5. Lojas pequenas com diversidade grande em pequenas quantidades
  1. trabalha as paredes
6. Lojas grandes com diversidade em grandes quantidades
  1. trabalha as laterais
7. conflito entre aquisição das lojas e posicionamento da administração sobre o assunto.
8. conselho que define quais ramos podem ser agregados ao mercado e quais devem ser retirados
  1. restrição para bares
  2. filtrar os ramos para evitar a expansão desordenada de um mesmo segmento
8 - O TERRITÓRIO DA PARÓQUIA
1. relação dialetica com os comerciantes, pois após a missa os fieis vão para as lojas
2. A missa atrai fieis, que são potenciais consumidores
  1. a missa é feita para os comerciantes, mas no horário do comercio.
3. transcende a materialidade econômica em aspectos intangíveis, simbólicos, atemporais.
9 - O TERRITÓRIO DO ESCRITÓRIO
1. relação de poder
2. so quem tem direito a voto no conselho são os proprietários e boa parte das lojas são alugadas
3. a venda do espaço é livre, mas o ramo obritoriamente é aprovado pelo conselho

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