Esôfago 3 - Doenças Benignas do Esôfago

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Residência Médica CIRURGIA GERAL Mind Map on Esôfago 3 - Doenças Benignas do Esôfago, created by Daniel Medeiros on 21/06/2024.
Daniel Medeiros
Mind Map by Daniel Medeiros, updated 5 months ago
Daniel Medeiros
Created by Daniel Medeiros 6 months ago
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Resource summary

Esôfago 3 - Doenças Benignas do Esôfago
  1. MECÂNICAS
    1. Anéis Esofágicos

      Annotations:

      • Anéis e membranas são finas e frágeis estruturas que ocupam a luz esofágica
      • Anéis são mais fáceis de serem visualizados por RX contrastados
      • - Geralmente assintomático - Anéis sintomáticos = disfagi- Anel de Schatzki costuma ser sintomático quando diâmetro do anel interno > 13 cm - Pirose e queimação - Impactação de alimentos sólidos
      • - DRGE ou congênita - Associação com esofagite eosinofílica (pode múltiplos anéis)
      • Diagnóstico: - RX contrastado - Endoscopia
      • Tratamento: - Disfagia = dilatação endoscópica - DRGE = IBP - Ressecção cirúrgica da estenose = raro - Fundoplicatura é considerada para DRGE
      1. Tipo A
        1. Anéis musculares / Crianças / 2cm da junção escamocolunar / musculatura hipertrófica no corpo esofágico (região mais forte do EEI) / Calibre varia durante a peristalse (diferencia do anel mucoso)
        2. Tipo B / Schatzki
          1. Estrutura mucosa na transição esofagogástrica / estruturas macias e finas / relacionados ao Refluxo GE / relacionados à hérnia hiatal (97%) / adultos e idosos
        3. Membranas Esofágicas

          Annotations:

          • - Membranas cervicais / mais frequentes, fazem parte das síndromes de Plummer-Vinson ou Petterson Kelly - Mulher brancas 4ª ou 7ª década - Tríade: Membrana esofágica + Disfagia + anemia ferropriva
          • São finas dobras de mucosa do esôfago que protuem para o lúmem, recobertas por epitélio escamoso, principalmente no esôfago superior acima do arco aórtico
          • Diagnóstico: - Difícil - carater lento e intermitente - Hemograma = anemia - EDA = fácil impactação de alimentos - Exame radiológico
          • Tratamento: - Correção da anemia - Disfagia = dilatação endoscópica
          1. síndromes de Plummer-Vinson ou Petterson Kelly
            1. Tríade: Membrana esofágica + Disfagia + anemia ferropriva
          2. Divertículos de Esôfago
            1. Classificação
              1. Verdadeiros
                1. Envolvem todas as camadas

                  Annotations:

                  • Mucosa + Submucosa + Muscular
                2. Falsos
                  1. Envolvem mucosa e submucosa
                  2. Intramurais
                    1. Envolvem apenas a submucosa
                    2. Mecanismo de formação
                      1. Pulsão
                        1. Falso

                          Annotations:

                          • Extremos do esôfago
                          1. Zenker

                            Annotations:

                            • Divertículo faringoesoágico - Face posterior da faringe (Ângulo de Killian)
                            • Clínica: - Disfagia intermitente - halitose - pneumonia aspirativa - regurgitação de alimentos - massa cervical - idosos = abscesso pulmonar - úlcera com sangramento no divertículo - carcinoma
                            • Tratamento: - Cirúrgico (ressecção e miotomia do músculo cricofaríngeo) - Endoscópico (na contraindicação da cirurgia):
                            1. Mais comum!
                            2. Epifrênico

                              Annotations:

                              • Associação com distúrbios motores associação com alterações congênitas disfagia, dor toracica, regurgitação
                          2. Tração

                            Annotations:

                            • Terço médio Retração de processos inflamatórios de linfonodos mediastinais Passado de TB
                            1. Verdadeiro
                              1. Divertículos do Esôfago médio - Parabrônquicos

                                Annotations:

                                • Retração dos gânglios mediastinais tuberculose / histoplasmose maioria assintomático / tosse / risco de fístula < 2cm = observação > 2cm = ressecção
                      2. Estenose Cáustica

                        Annotations:

                        • - Álcalis fortes: soda cáustica, produtos de limpeza, baterias, pilhas - Ácidos: menos comum - Crinças / Psicóticos / Suicidas / Alcoolatras
                        • 24 a 48h: edema e necrose da mucosa 10 dias: tecido de granulação 3 semanas: fibrose
                        1. Maior acometimento = esôfago superior / Impressão aórtica / Esôfago distal (EEI)
                          1. Diagnóstico

                            Annotations:

                            • - Importância da EDA nas primeiras 24h - Após 48h - risco de perfuração - EDA contraindicada se suspeita de perfuração - tomografia = avaliar perfuração
                            1. Complicações

                              Annotations:

                              • Precoces (até 6 semanas) - aspiração pulmonar - sangramentos - perfuração do esôfago Tardias: - Estenose (principal) - carcinoma esofágico
                              1. Tratamento

                                Annotations:

                                • Agudo: - Hidratação vigorosa - Contraindicada a SNG - Antieméticos e IBP - Estabilização - EDA - TC Perfuração contida = ATB + suporte nutricional Perfuração livre = TTO choque séptico e intervenção cirúrgica
                                • Dilatação endoscopica - pico de estenose = 2 meses - risco de perfuração Tratamento cirúrgico esofagocoloplastia
                            2. Graduação endoscópica das lesões
                              1. Graus 1A e 2A = Excelente prognóstico
                                1. Graus 2B e 3A = Desenvolvimento de estenose em 70 a 100% dos casos
                                  1. Graus 3B = 65% de chance de morte precoce e necessidade de ressecção cirúrgica
                          2. MOTORAS
                            1. Síndrome de Boerhaave

                              Annotations:

                              • Ruptura espontânea devido aumento de pressão intraesofágica combinada com pressão intratorácica negativa
                              • Clínica: - dor lancinante semiologia pleural hipotensão taquicardia / taquipneia
                              1. Ruptura do esôfago
                                1. Esforço intenso de vômito / Ingestão cáustica / Esofagite medicamentosa / Úlcera de Barret / Úlceras infecciosas (HIV)
                                  1. RX com contraste hidrossolúvel / TC
                                    1. Perfuração Livre
                                      1. Endoscopia com Stent autoexpansível / Drenagem pleural

                                        Annotations:

                                        • Paciente estável
                                        1. Sucesso
                                          1. Retirar Stent em 6 semanas
                                          2. Falha ou Sepse
                                            1. Cirurgia
                                          3. Cirurgia

                                            Annotations:

                                            • Não tem EDA
                                            1. Precoce (<24h)
                                              1. Esôfago sadio
                                                1. Sutura primária
                                                2. Esôfago doente
                                                  1. Ressecção
                                                3. Tardia (>24h)
                                                  1. Desvio e exclusão
                                                    1. Reconstrução tardia
                                              2. Perfuração Bloqueada
                                                1. Jejum, SNG, NPT, ATB
                                          4. Espasmo esofagiano difuso
                                            1. MOTILIDADE DESCOORDENADA
                                              1. Dor torácica / Disfagia
                                                1. Manometria (motilidade descoordenada) / contrações aperistálticas em mais de 20%
                                                  1. Esôfago em saca-rolhas ou colar de rosário no RX contrastado
                                                2. Esôfago em quebra-nozes
                                                  1. HIPERCONTRÁTEIS
                                                    1. Dor torácica não explicada (12%) / Associada à DRGE / Distúrbio contrátil intenso
                                                      1. Diagnóstico = Manometria
                                                      2. Alterações secundárias / Esclerose sistêmica
                                                        1. Pirose (70%) / Disfagia (45%)
                                                          1. Diagnóstico = Manometria = Motilidade ineficaz
                                                            1. Tratamento: IBP / Prócinéticos
                                                            2. TRATAMENTO: Bloqueadores de canáis de cálcio (diltiazem) / Antidepressivos / Nitratos / Anticolinérgicos / Dilatação com balão / Injeção de toxina botulínica / Inibidores da fosfodiesterase
                                                            Show full summary Hide full summary

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