Governança em ONGs

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Jonathan Machado
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Governança em ONGs
  1. Gerenciamento
    1. Objetivo Financeiro
      1. Fins Lucrativos
        1. Objetivo Financeiro é o lucro da organização, para manutenção da mesma, pagamento e divisão dos lucros entre os membros corporativos e para prover investimentos que possam gerar mais lucros
        2. Sem Fins Lucrativos
          1. Objetivo Financeiro destina-se a manutenção da organização e de seus projetos sociais, sem haver pagamento a qualquer membro da organização, utiliza-se a prática do voluntariado
          2. Accountability
            1. Accountability é um conceito da esfera ética com significados variados. Frequentemente é usado em circunstâncias que denotam responsabilidade civil, imputabilidade, obrigações e prestação de contas. Na administração, a accountability é considerada um aspecto central da governança, tanto na esfera pública como na privada, como a controladoria ou contabilidade de custos.
          3. Perspectiva Teórica da Governança Cooporativa
            1. Teoria das Agências
              1. Proprietários (ou acionistas) e administradores têm interesses diferentes. Governança é um conjunto de práticas pelas quais o conselho de administração garante o controle dos atos dos gestores, em face dos interesses dos acionistas. O papel do conselho de administração tem ênfase nas ações de controle, rigor e transparência na prestação de contas por parte dos gestores (accountability). Alguns estudos tratam, também, da importância do conselho na definição de políticas de remuneração dos administradores (EISENHARDT, 1989; LE JOLY; MOINGEON, 2001).
              2. Teoria do Stewardship
                1. Acionistas e administradores são vistos como parceiros, com interesses que se harmonizam. A governança tem natureza estratégica, com ênfase em ações de incremento do desempenho organizacional. O conselho de administração deve assegurar a conformidade entre os interesses de ambos, acionistas e administradores, e agir positivamente para incremento dos resultados da organização.
                2. Teoria da Dependência de Recursos
                  1. Organizações dependem fortemente da relação com o ambiente externo para sobreviver. Governança é um conjunto de práticas para desenvolver a relação com ambiente externo, de modo a conseguir todos os recursos e informações necessárias e assegurar a sobrevivência da organização. O conselho de administração é composto por membros tanto da organização, quanto do ambiente externo. Seu papel é ampliar as fronteiras e criar ligações relevantes com o meio externo, sendo crucial considerar a capacidade de cada membro em trazer para organização uma rede relevante de conhecimentos (MIDDLETON 1987).
                  2. Perspectiva Democrática
                    1. Incluem eleições diretas em que cada indivíduo detém um voto, pluralismo de ideias, transparência de ações para o eleitorado, separação entre eleitos para funções legislativas e executivas. Governança é o ato de estabelecer práticas que representem os interesses de um ou mais grupos que constituem a organização e os quais ela se dispõe a atender. O conselho é a instância máxima de representação dos diversos grupos de interesses. Seu papel é escolher ou resolver entre as possibilidades de ação e definir políticas a fim de levá-las a cabo.
                  3. Principais ideias e papel cabido a administração
                    1. Perspectiva Teórica
                      1. Teoria dos Stakeholders
                        1. O conceito central é que organizações atendem ao interesse de vários grupos na sociedade e não apenas ao interesse de acionistas ou proprietários. Governança é um composto de práticas para que a organização responda aos interesses de múltiplos stakeholders e não de apenas um grupo. O conselho de administração deve ser composto pela maior diversidade possível, comtemplando o máximo de parceiros relevantes para a organização.
                        2. Teoria da Hegemonia Gerencial
                          1. Ainda que os acionistas detenham legalmente a propriedade da organização, são os administradores que exercem efetivamente o controle. O conselho de administração tem, efetivamente, um papel simbólico, pois são os administradores que conhecem de fato as características do negócio (MACC, 1971, reiterado por LORCH; MACIVER, 1989).
                    2. A necessidade de clareza, transparência e profissionalização gera um conjunto de mecanismos que visa amenizar o conflito entre gestores e stakeholders, e esses mecanismos são as chamadas boas práticas de governança (BERNARDES, 2003). Embora se tratem de pessoas jurídicas de natureza privada, os interesses das ONGs transcendem os limites dos seus muros, e, por isso, carecem de utilizar boas práticas de governança (CARLEZZO, 2004).
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