Escorpionismo

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Caso clínico sobre escorpionismo
LILIANE SOUZA RABELO
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LILIANE SOUZA RABELO
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Escorpionismo
  1. Quadro clínico
    1. Criança de nove anos, previamente hígida, vítima de picada de animal peçonhento
      1. Escorpião-T.Serrulatus
        1. Toxina injetada
          1. Parte solúvel
            1. Íons, enzimas, proteínas básicas neurotóxicas
            2. Parte insolúvel
              1. Mucoproteínas, restos de membrana
          2. Paciente encontrava-se muito agitado, queixando de cefaléia intensae exibiu episódios de vômito
            1. Foi solicitada transferência do paciente pois na UPA não havia SAE. Foi orientaddo transporte assistido por médico, com hidratação moderada
              1. Hidratação moderada em viirtude do processo de TRANSPORTE CELULAR,, em que a bomba de sódio-potássio pode causar o edema celular devido ao influxo de água que acompanharia o processo
          3. Exame
            1. Paciente se encontava sonolento, com extremidades frias, sialorréia, braquicardia sinusal, sem sinais de acometimento pulmonar, glicemia capilar: 504mg/dL
              1. Hiperglicemia
            2. Diagnóstico
              1. Escorpionismo grave
                1. Consequências do caso
                  1. A picada do escorpião interfere nos impulsos nervosos do indivíduo
                    1. Despolarização da membrana
                      1. Liberação de catecolaminas, noradrenalina e epinefrina
                    2. O veneno bloqueia o canal proteico na membrana plasmática, o que impede a entrada de sódio e saída de potássio
                      1. A homeostase é comprometida
                        1. O veneno interfere nos canais iônicos, o que acarreta um desequilíbrio no controle homeostático, consequentemente alterando a volemia e o controle volêmico
                        2. Alteração da estrutura terciária ou quartenária de uma enzima proteica induzida pela ação de uma molécula ligante
                          1. Alosteria
                    3. Tratamento
                      1. Administração de ampolas de SAE e dipirona como analgésico
                        1. Alta hospitalar após dois dias
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