A fronteira dos EUA com o México tornou-se um ponto de encontro para imigrantes legais ou ilegais,
que todos os dias tentam entrar nos EUA. A cada crise econômica mexicana, levas e levas de
imigrantes tentam passar ilegalmente pela fronteira de 5.000 km de extensão, obrigando os
americanos a criar um sistema de vigilância sistemático.
A fronteira entre os dois países é na atualidade um dos mais claros limites entre o mundo rico e o
mundo pobre. Em quase toda essa faixa fronteiriça, existe um muro intercalado por trechos de
arame farpado, controlado diuturnamente pela guarda de fronteira norte-americana e por
sofisticados sistemas eletrônicos cujo objetivo é impedir a todo o custo a entrada de imigrantes
ilegais nos Estados Unidos.
A cada dia, milhares de pessoas atraídas pela riqueza da maior potência econômica do mundo,
tentam cruzar essa fronteira em busca de uma nova vida. Os que não conseguem, permanecem na
região esperando uma nova oportunidade. Esta situação gerou uma verdadeira “explosão
demográfica” no norte do México, já que além dos próprios mexicanos, multidões de quase toda a
América Latina para lá se dirigem. Essa situação gerou enormes bolsões de pobreza.
Brazucas, Balseros e Braceros
Brazucas
Brazuca é um termo muito usado quando um brasileiro pretende residir ou reside em outro país.
Usado geralmente diferenciar dos outros extrangeiros ou natos da terra.
Balseros
São pessoas que constroem embarcações na tentativa de navegar até a costa da Flórida, nos
Estados Unidos, que está a 175 quilômetros da ilha caribenha. Carros sobre boias, troncos de árvores
amarrados, pequenos botes: tudo serve aos cubanos que se arriscam em grupos para tentar uma
vida melhor fora do país.
Braceros
O bracero é quem realiza a migração de transumância, ou seja, vai para o país vizinho durante a
época da colheita, por exemplo, e regressam com o término do trabalho. Braceros são os Mexicanos
que fazem isso indo para os EUA.
União Européia como destino
Fronteira do Mediterrâneo - Norte da África
Anualmente milhares de pessoas – muitas delas fugindo de conflitos na África e no Oriente Médio –
arriscam suas vidas cruzando o Deserto do Saara e o Mar Mediterrâneo em veículos e barcos
precários para chegar à Europa. Organizações não-governamentais estimam que aproximadamente
20 mil pessoas podem ter morrido tentando chegar à Europa nas últimas duas décadas.
Tendo Itália como destino final, um pesqueiro com 700 imigrantes sem documentação naufragou
nas águas do Canal da Sicília, próximo ao norte da Líbia, na madrugada deste domingo 19/04. Até o
momento, foram resgatadas 28 pessoas com vida, além de 24 corpos. Como a expectativa de
sobrevivência é cada vez menor para os outros passageiros desaparecidos, o Acnur (agência da ONU
para refugiados) estima que esta seja “a pior tragédia vista no Mediterrâneo”.
Fronteira do Leste - Europa Oriental - Cortina de Ferro
'' Cortina de ferro", foi o nome dado ao isolamento dos países socialistas durante a Guerra
Fria(1946-1991), que eram a URSS (composta por 15 repúblicas), o Leste europeu (Hungria, Polônia,
Tchecoslováquia (atualmente República Tcheca e Eslováquia, países separados), Iugoslávia (que era
formada por 06 países), etc. A divisão do mundo era bipolar os EUA lideravam os países capitalistas e
o outro bloco era liderado pela ex-URSS (acabou em 1991), o bloco dos países socialistas. Esse bloco
socialista só comercializava entre si, era proibido viajar para esses lugares, a não ser com prévia
autorização dos governos, com guia local para você ver apenas o que queriam. Sem liberdade.
Portanto Cortina de Ferro, diz respeito aos países socialistas durante a Guerra Fria, já que ficavam
isolados do Primeiro Mundo (países capitalistas ricos) e Terceiro Mundo (países capitalistas pobres).
Espaço Schengen
A 14 de junho de 1985, a França, a Alemanha, a Bélgica, o Luxemburgo e os Países-Baixos assinam
em Schengen (Luxemburgo) um acordo relativo à supressão gradual dos controles nas fronteiras
comuns, instaurando um espaço – “o espaço Schengen” – de livre circulação de pessoas,
independentemente da sua nacionalidade.
A 19 de junho de 1990, os cinco Estados-membros assinam a Convenção de aplicação dos acordos de
Schengen. Esta prevê medidas compensatórias visando garantir, no seguimento da supressão dos
controles nas fronteiras internas, um espaço único de segurança e de justiça. Estas medidas
centram-se, nomeadamente, sobre a cooperação entre os sistemas judiciários, a polícia e os serviços
administrativos. São estabelecidas medidas de luta contra o terrorismo, os tráficos ilícitos e a grande
criminalidade.
Situação Atual
O Espaço Schengen permite a livre circulação de pessoas dentro dos
países signatários, sem a necessidade de apresentação de passaporte
nas fronteiras. Mesmo que não haja controle nas fronteiras, os
cidadãos residentes nos países signatários devem, por norma, portar
um documento legal de identificação, como o bilhete de identidade.
Para os turistas de países não signatários, a prova de identidade é
sempre o passaporte ou, no caso de longa permanência, o documento
legal substitutivo, emitido pelas autoridades de imigração de um dos
países signatários. O espaço Schengen não se relaciona com a livre
circulação de mercadorias (embargos, etc.). Nesse caso, a entidade e
mediadora é a União Europeia, bem como os governos dos
países-membros que não participam do bloco económico.
Fuga de Cérebros
Ocorre quando um determinado número de pessoas que possuem alto conhecimento sobre uma
área do mercado decidem se locomover para outra área, pois sentem que conseguiram maior
vantagem o fazendo.
Golfo Pérsico-Indústria do Petróleo
Atualmente o Irã enfrenta uma crise no seu mercado de petróleo, isso está acontecendo por causa
do imenso êxodo que os funcionários desta área estão cometendo. Cerca de 60% dos trabalhadores
estão migrando para fora do país procurando trabalhos cujo o salário rende um maior lucro. O Irã é
o país em que a fuga de cérebros mais ocorre.
Indianos e Chineses
Os Indianos e os Chineses sofrem muito com o êxodo de seus trabalhadores, graças ao baixo salário
e a grande qualidade do trabalho que estes indivíduos provém. Por causa disso os Estados Unidos e
a Europa atraem grande parte destes trabalhadores. Só os americanos recebem em cerca 100 mil
trabalhadores indianos especializados na área da informática por ano.
Centros de Atração Regional
Argentina na América Latina
Latino-americanos optam por migrarem externamente para a Argentina em busca de melhores condições de vida,
além de terem uma cultura e idioma semelhantes.
África do Sul na África
Africanos optam por migrarem externamente para a África do Sul, por ser mais
desenvolvida e apresentar o maior PIB de todo o continente, famosa pela sua
produção de ouros e diamantes.
Arábia Saudita no Oriente Médio
Pessoas do oriente médio optam por migrarem externamente para a Arábia Saudita em busca de melhores condições de vida, além desse país
ser famoso por sua indústria petrolífera e por ser um país com maior área do oriente médio, estando também em 3º lugar do PIB nessa região.
Outros
Cooperação Cuba x Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro afirmou a aliança "de irmandade" com cuba, iniciada
por Hugo Chávez, durante uma visita à ilha, na qual se reuniu com os irmãos Castro e onde ambos os
países assinaram novos acordos para ratificar e fortalecer sua relação bilateral.
Os governos de Havana e Caracas acertaram um investimento conjunto de US$ 2 bilhões durante
este exercício e assinaram também um memorando para desenvolver uma agenda econômica
bilateral de médio e longo prazo. Com esses acordos, os governos dos dois países dão continuidade
ao convênio de cooperação que assinaram no ano de 2000 Chávez e Fidel Castro, e que tornou a
Venezuela o principal aliado político e econômico de Cuba.
Na cooperação Cuba manda médicos para Venezuela enquanto é retribuída com petróleo, por este
motivo há um grande número de imigrantes cubanos no país venezuelano.
28/04/2013 Cuba e Venezuela reafirmaram a aliança de irmandade.
O venezuelano aproveitou para agradecer a colaboração de Cuba com seu país, que permitiu
construir 6.712 consultórios médicos na Venezuela, 561 centros de diagnóstico integral, 583 salas de
reabilitação e 35 centros de alta tecnologia em saúde.
Diáspora do Haiti
A maioria dos haitianos vivem no exterior, principalmente na América do Norte.
Eles também vivem em outros países como a França, Jamaica, Antilhas francesas, entre outros.
Nos Estados Unidos sozinho há uma estimativa de 975 mil pessoas de ascendência haitiana, de
acordo com o Censo de 2010.