São formas diferentes de se falar a mesma língua, no nosso caso, a Língua Portuguesa.
Variação Diafásica: depende da ocasião que envolve o ato comunicativo.
Adequamos nossa linguagem ao nosso interlocutor e
à situação de comunicação. Isto é, usamos
diferentes roupagens no nosso discurso.
Para falar com nossos amigos uma variante; para falar com nossos pais ou professores outra e
assim sucessivamente. Para cada grupo (interlocutor) um jeito de falar. Essa diferença se dá
principalmente na língua falada.
Variação Diastrática, Social ou Sociocultural – cada grupo, influenciado pelas características do meio
(idade, sexo, nível de escolaridade, condições econômicas do falante), emprega uma linguagem
específica.
Por exemplo, os jovens, normalmente, usam gírias; os habitantes
de zonas rurais usam palavras e expressões típicas do meio
em que vivem e que representam suas necessidades
comunicativas
Variação Diatópica, Geolinguística ou Dialetal: depende do lugar,
região, tipos de colonização, migrações, etc.
o paulista fala diferente do carioca, do piauiense, do maranhense, do gaúcho, etc.
Essa variação pode ocorrer tanto no vocabulário (mandioca, aipim, macaxeira…) quanto
na pronúncia (têlêfone, telefone, bunitu, bonito, porta, porrta…).
Variação Diacrônica ou Histórica: depende do tempo, época.
Hoje, nós falamos e escrevemos distinto dos paulistas ou cariocas de 1910. São outros tempos, outras necessidades
comunicativas. Por exemplo: Vossa Mercê > Vosmecê > Vancê > Você > Ocê > Cê.
Variação Sincrônica: duas ou três formas de um mesmo vocábulo coexistem durante algum tempo até uma delas desaparecer e a outra permanecer.
DIDIO, L. Leitura e Produção de textos: comunicar melhor, pensar melhor, ler
melhor, escrever melhor. São Paulo: Atlas, 2013, p.30-49.