Created by Joyce Costa
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Question | Answer |
DOR TORÁCICA | Parede do tórax, na traqueia, nos brônquios, nas pleuras, nos pulmões. |
DOR TORÁCICA: laringotraqueítes e traqueobronquites agudas | DOR ESTERNAL: área de projeção da laringe e da traqueia. |
DOR TORÁCICA: Pleurite | Aguda, intensa, em pontada, pode ser localizada com precisão (com a polpa de um dedo, ou com menção de agarrá-la sob as costelas com os dedos semifletidos), aumenta com a tosse e inspiração profunda, alívio em decúbito sobre o lado da dor. ATENÇÃO: quando a dor desaparece a dispneia piora>>derrame pleural. |
DOR TORÁCICA: pneumotórax espontâneo | Súbita, aguda, intensa, tipo em punhalada, associada a dispneia (de maior ou menor intensidade). OBS: Não há febre e a dor surpreende o paciente em plena saúde, na imensa maioria das vezes. |
DOR TORÁCICA: pneumonia bacteriana | Aguda, intensa, em pontada, pode ser localizada ou não, associada a febre e tosse produtiva (pode ser hemoptoica). |
DOR TORÁCICA: pneumonia intersticial | Dor difusa, como um desconforto, quase sempre de localização retroesternal, que se exacerba com a tosse (seca). |
DOR TORÁCICA: neoplasias malignas no mediastino | Tipo profunda, sem localização precisa (mas variando com a sede da neoplasia), surda e mal definida. |
TOSSE: características | Frequência, intensidade, tonalidade, presença ou não de expectoração, relação com o decúbito, período em que predomina. |
TOSSE: tipos | ◗Tosse seca: sem secreção. ◗Tosse produtiva: expectoração. ◗ Tosse rouca: disfônica. ◗ Tosse metálica: tosse de cachorro. indica edema da laringe. ◗ Tosse bitonal: paresia ou paralisia de uma das cordas vocais. ◗ Tosse quintosa: surge em acessos, na madrugada, associada a vômitos e sensação de asfixia. ◗ Tosse-síncope: crise intensa de tosse com perda de consciência. ◗ Tosse crônica: > 3 meses. |
TOSSE: causas | ✓Tosse seca: Virose respiratória, pneumopatia intersticial, alergia, ansiedade, uso de IECA, asma, IVE, áreas fora da árvore brônquica (canal auditivo externo, faringe, seios paranasais, palato mole). ✓Tosse crônica, produtiva: Bronquiectasias, tuberculose, bronquite crônica. ✓Tosse matinal com expectoração escassa: Tabagismo ✓Tosse noturna: Gotejamento nasal, refluxo gastresofágico, insuficiência cardíaca. ✓Tosse com sibilo: Broncospasmo, asma, alergia, insuficiência cardíaca. ✓Tosse com estridor: Obstrução traqueal. |
TOSSE: causas | ✓Tosse associada a ingestão de água ou alimentos: Lesão do esôfago superior. ✓Tosse seca com dor em pontada em um hemitórax: Pleurite, pneumonia. ✓Tosse com expectoração hemoptoica: Pneumonia, tuberculose, câncer broncopulmonar, infarto pulmonar, bronquiectasia. ✓Tosse quintosa: Coqueluche e outras infecções respiratórias. ✓Tosse rouca: Laringite aguda e crônica, pólipos de cordas vocais. Tosse metálica: edema da laringe. |
EXPECTORAÇÃO | Avaliar: volume, a cor, o odor, a transparência e a consistência |
EXPECTORAÇÃO: toalete brônquica | Eliminação pela manhã grande quantidade de secreção, acumulada durante a noite. Nos bronquíticos crônicos (tabagistas) e nos portadores de bronquiectasias. |
EXPECTORAÇÃO: tipo | - Serosa: água, eletrólitos, proteínas, Pobre em células; - Mucoide (translúcida ou esbranquiçada): água, proteínas (mucina), eletrólitos, baixa celularidade. - Purulenta (amarelada ou esverdeada): piócitos e tem celularidade alta. - Hemoptoica: além desses elementos, contém sangue. |
EXPECTORAÇÃO: causas | Mucoide: asma, fase inicial da bronquite. Purulenta: pneumonia bacteriana. Hemoptoica: tuberculose, pneumonias por bacilos gram-negativos, infarto pulmonar, bronquiectasias, abscesso pulmonar, neoplasias, edema pulmonar agudo e nos distúrbios hemorrágicos. |
VÔMICA | Eliminação mais ou menos brusca, através da glote, de uma quantidade abundante de pus ou líquido de aspecto mucoide ou seroso. Ocorre quando uma cavidade é drenada bruscamente para um brônquio (abscesso pulmonar, empiema, bronquiectasias, mediastinites supuradas, abscesso subfrênico e lesões cavitarias da tuberculose). |
HEMOPTISE | Eliminação, com a tosse, de sangue proveniente de uma fonte abaixo das cordas vocais, devido hemorragias brônquicas ou alveolares. |
HEMOPTISE: causas | Tuberculose, Bronquite, Bronquiectasias, Pneumonias, Micoses pulmonares, Abscesso pulmonar, Câncer do pulmão, Traumatismo torácico, Embolia pulmonar, Infarto pulmonar, Fístula arteriovenosa, Doenças hemorrágicas, Estenose mitral, Insuficiência ventricular esquerda, Leucemias, Corpo estranho, Medicamentos (anticoagulantes). |
HEMOPTISE x HEMATÊMESE | NHematêmese: sangue pode ser vermelho-vivo ou ter o aspecto de borra de café, contendo ou não restos alimentares, de odor ácido, e não é arejado, quase sempre precedida de náuseas e vômitos, história pregressa úlcera péptica, esofagite, varizes esofágicas ou melena. OBS: hematêmeses de grande volume: provoca tosse e vômito. |
DISPNEIA | Dificuldade para respirar, podendo o paciente ter ou não consciência disso. OBJETIVA: o examinador observa a dificuldade para respirar. SUBJETIVA: o paciente relata. |
DISPNEIA: tipos | Dispneia aos grandes esforços, dispneia aos grandes esforços, dispneia aos pequenos esforços, dispneia de repouso, Ortopneia, Dispneia paroxística noturna, Trepopneia, Platipneia, Cheyne- Stokes, Biot, Kusmaul. |
DISPNEIA: causas | - Obstrutivas: vias respiratórias com redução de calibre (laringite estridulosa, obstruções da traqueia por corpo estranho, neoplasia, asma, bronquiolite). - Parenquimatosas: redução da hematose (pneumonia, fibrose, enfisema). - Toracopulmonares: redução da elasticidade toracopulmonar (fraturas dos arcos costais, cifoescoliose, miosites). - Diafragmáticas: paralisia, hérnias e elevações uni ou bilaterais provocadas por ascite, hepatoesplenomegalia ou gravidez. |
DISPNEIA: causas | - Pleurais: movimentação da pleura irritada provoca dor; os derrames, reduzem a expansão pulmonar , pneumotórax espontâneo provoca dispneia intensa de início súbito. - Cardíacas: falência do VE ou estenose mitral causa congestão pulmonar. - Neurológicas: hipertensão intracraniana altera o ritmo respiratório, pode causar dispneia (Cheyne-Stokes). - Psicogênicas: transtornos emocionais. OBS: a dispneia psicogênica intensa pode gerar alcalose respiratória e perda da consciência. |
SIBILÂNCIA | Ruído de timbre elevado, predominantemente na fase expiratória, quase sempre acompanhado de dispneia, resultante da redução do calibre da árvore brônquica por broncospasmo ou edema da parede. Ocorre na asma, tuberculose brônquica, neoplasias brônquicas malignas e benignas, IVE, cardiopatias congênitas. |
CORNAGEM | Dificuldade inspiratória por redução do calibre das vias respiratórias superiores, na altura da laringe, e que se manifesta por um ruído (estridor) bastante alto. Paciente desloca a cabeça para trás, em extensão forçada, para facilitar a entrada do ar. Ocorre na laringite, difteria, edema da glote e corpos estranhos. |
ESTRIDOR | Parecido com a cornagem, porém é característica da laringite estridulosa dos recém-nascidos e traduz acentuada dificuldade na passagem do ar nas vias respiratórias superiores. |
TIRAGEM | Aumento da retração que os espaços intercostais apresentam em consequência das variações da pressão entre os folhetos pleurais durante as fases da respiração; mais visível nos indivíduos magros e nas crianças. |
TIRAGEM: localização | Depende do nível e do local da obstrução, quanto mais periférica for a oclusão, mais restrita será a área onde a tiragem estará presente. - Asma brônquica: em todo o tórax, porque o espasmo da musculatura brônquica é generalizado. - Oclusões por corpo estranho ou neoplasia localizada ao nível da laringe ou acima da bifurcação da traqueia: em todos os espaços intercostais. - Corpo estranho em um brônquio principal: hemitórax correspondente. |
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