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Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI
Escola de Ciências da Saúde - ECS
Psicologia
Psicofarmacologia
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Acadêmicos (as): Alisson V., Amanda B., André S., Eduardo P., Kathreen D., Leonardo M., Margareth O., Marilin M.
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O que é Doença de Parkinson (DP)?
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É uma progressiva desorganização neurodegenerativa caracterizada pela perda contínua de neurônios dopaminérgicos (DA) na parte compacta da substância negra do mesencéfalo. É a segunda doença neurodegenerativa mais frequente entre as pessoas idosas, sendo a primeira o Alzheimeir. Na figura, podemos identificar a diferença entre um cérebro sem a doença acima e o "desgaste" neuronal de uma pessoa com diagnóstico de Parkinson abaixo. |
Quais os principais sintomas da doença e qual o tratamento? | A imagem destaca o sintoma mais conhecido da doença: os tremores, porém pacientes com Parkinson também são acometidos de rigidez e fraqueza muscular, desequilíbrio, instabilidade postural, marcha em festinação, alteração da voz, câimbras e disfagias, por exemplo. O tratamento mais indicado é a utilização de fármacos que promovam a reposição da dopamina. Utiliza-se principalmente a administração da 3,4-dihidroxifenilalanina (L-DOPA)¹. |
O que é Alzheimer?
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A DA é uma doença neurodegenerativa progressiva com grande relevância epidemiológica e significativo impacto social. É a causa mais comum de comprometimento cognitivo ou demência em indivíduos com mais de 65 anos e, com o aumento da longevidade, é prevista uma pandemia mundial de comprometimento cognitivo associado à DA, sendo uma patologia que pode ser classificada em maior ou menor grau, nas fases iniciais a agressividade dos sintomas são mais brandos, então, não possuem comprometimento significativo da memória e das habilidades físicas, motoras e intelectuais, já nas fases mais avançadas um quadro demencial normalmente é observado, então o sujeito costuma não responder por si e não tem controle. |
Quais os estágios (fases) da Doença de Alzheimer (DA)?
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- Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais. - Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos, agitação e insônia. - Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva. - Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes. |
Como é feito o diagnóstico da Doença de Huntington (DH)?
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O diagnóstico da doença de Huntington acontece após a observação das manifestações clínicas típicas da doença, assim como, com o histórico familiar positivo para DH. A confirmação do diagnóstico é realizada utilizando a técnica de PCR (Polymerase Chain Reaction; Reação em Cadeia da Polimerase), que permite a contagem do número de repetições do códon CAG presentes na região 5’ do gene IT15. |
E o tratamento para a Doença de Huntington?
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Não há tratamento preventivo, nem mesmo curativo para a DH. Para tratamentos dos sintomas relacionados a distúrbios comportamentais e depressivos podem ser utilizados medicamentos antidepressivos e inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). O uso de fármacos no combate aos transtornos psicóticos pode ser feito com antipsicóticos tradicionais, como o Haloperidol® (Aldol). Porém tem se optado pelos novos antipsicóticos, conhecidos como antipsicóticos atípicos, como exemplo, a Risperidona®. Já os sintomas motores como a coréia são habitualmente tratados com bloqueadores dopaminérgicos, como Haloperidol®, Clozapina®, Risperidona® e Quetiapina® |
O que é Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)?
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É uma doença neurodegenerativa que ocorre de forma constante, que tem como característica a perda de neurônios motores na medula espinhal, tronco cerebral e córtex motor, na qual diminui de forma extrema a expectativa de vida do doente. Essa doença tem em seu processo degenerativo uma etiologia complexa e multifatorial, porém estudos atuais indicam alguns fatores como: Genéticos; Ecotoxicidade; Fatores quimiotáxicos de neutrófilos; Estresse oxidativo; Lesão Mitocondrial; Fatores ambientais; Infecções Viróticas e Auto Imunidade. |
Quais os sintomas da (ELA) e possíveis tratamentos?
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No desenvolvimento da doença o indivíduo se apresenta com fraqueza muscular em mãos, braços, pernas e na musculatura responsável pela fala, deglutição ou respiração. É seguido de fasciculações e câimbras musculares, avançando severamente para fraqueza e paralisia progressivas. Ocorrem respirações curtas e breves e dificuldade de deglutição. Atrofia dos músculos acometidos e fraqueza. Movimentos alentecidos e fracos; perda da coordenação motora, movimentos finos; tônus espástico; aumento dos reflexos tendinosos profundos e perda do controle sobre choro/riso. Por fim, pode produzir distúrbios execucionais; demência frontotemporal; parkinsonismo e perda sensorial. Existe apenas um agente aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) que comprovadamente retarda a progressão da doença, o RILUZOL Presume-se que essa droga diminui o dano no neurônio motor porque diminui a liberação de glutamato, porém não há comprovação de que o Riluzol reverta o dano neuronal gerado. |
O que é Esclerose Múltipla (EM)?
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A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica, desmielinizante, progressiva e incapacitante. Sua evolução é imprevisível e inicialmente caracteriza-se por episódios de exacerbação da atividade inflamatória (surtos), que alternam com períodos de remissão ou por uma progressiva deterioração da função neurológica ou ainda pela combinação dos dois aspectos. É a causa mais frequente, não traumática, de incapacidade no adulto jovem, entre os 20 e os 40 anos |
Quais as formas de evolução da (EM)?
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- Recorrente-remitente (EMRR): ocorre em 70 a 80% dos casos. Apresenta-se por exacerbações seguidas por um grau variável de melhora do déficit neurológico, podendo ser completa ou evoluir com uma disfunção sintomática residual. Em 85% dos casos, a forma RR evolui após 10 anos para EMSP. - Primariamente progressiva (EMPP): ocorre em 10 a 15% de todos os casos. Há a progressão desde o início da doença, com velocidade variável ocorrendo períodos de estabilização e discretas melhoras, embora nunca ocorram surtos bem definidos. - Secundariamente progressiva (EMSP): presente em 15 a 20% das formas de EM. Inicialmente seu curso apresenta-se como a forma EMRR com posterior progressão, com ou sem surtos, discretas remissões e estabilizações. Há uma progressão contínua dos déficits independentemente da presença de surtos. - Progressiva com surtos (EMPS): a mais rara dentre as formas clínicas com cerca de 5% ou menos dos pacientes. Seu início é progressivo com presença posterior de surtos bem definidos e evolução progressiva. O período entre os surtos também cursa com contínua progressão. |
Referências:
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BERTAZZI, Renan Nogueira et al. Esclerose lateral amiotrófica. Revista de Patologia do Tocantins, v. 4, n. 3, p. 54-65, 2017. BRASIL. Alzheimer: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção 2019. CAETANO, Liandra Aparecida Orlando; SILVA, Felipe Santos da e SILVEIRA, Cláudia Alexandra Bolela. Alzheimer, sintomas e grupos: uma revisão integrativa. Vínculo [online]. 2017, vol.14, n.2 [citado 2021-11-15], pp. 84-93. CORREIA, Maria das Graças da Silva et al. Doença de Parkinson: uma desordem neurodegenerativa. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-SERGIPE, v. 1, n. 2, p. 57-65, 2013. LEME DA COSTA, João Vitor et al. Efeitos da equoterapia sobre o equilíbrio estático e dinâmico no transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à Doença de Huntington. Fisioterapia Brasil, v. 19, n. 2, 2018. |
Referências:
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MACHADO, Suzana et al. Recomendações: Esclerose múltipla. 1 ed. São Paulo: OMNIFARMA, p. 112, 2012. MORAES, Maria Eduarda Lopes de. Uso da técnica de PCR para diagnóstico molecular da doença de Huntington. 2020. MOREIRA, Marcos e MOREIRA, Shirlene Vianna. O espectro clínico e laboratorial da doença de Alzheimer: uma perspectiva neurológica. Psicol. pesq. [online]. 2020, vol.14, n.3 [citado 2021-11-15], pp. 83-110. NEVES, Conceição Fernandes da Silva et al. Qualidade de vida da pessoa com esclerose múltipla e dos seus cuidadores. Revista de enfermagem, v. 4, n. 12, p. 85-95, 2017. |
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